Por César Estévão - Arquiteto

Sim, Angola vendeu-se aos americanos e aos franceses.

Angola

Sim, Angola vendeu-se aos americanos e aos franceses.
Angola está a vender os seus recursos e o seu povo. Sim, estão a esquecer os princípios fundamentais de uma nação.
Por exemplo, abandonaram os seus aliados russos.
Mas não é isso que está em causa, porque eu não sou pró-russo.
Sou, antes de mais, angolano e, em segundo, terceiro e depois dos outros.
O facto é que Angola é governada há 48 anos por um único partido independentista, o MPLA, que desde 1975 era comunista, agora é capitalista e autocrata.
O país é gerido por um sistema corrupto e notório (ver rankings).
O problema é que o atual presidente e todo o seu partido político manipularam as eleições de setembro de 2022, num golpe constitucional comprovado. Só que as instituições africanas e certas organizações recusaram-se a dar o seu parecer, permitindo mais uma vez a instalação de governos autoritários, apesar da vontade do povo.
A oposição decidiu não sair à rua para evitar derramamento de sangue e dar ao presidente cessante um pretexto para ativar a guerra civil que os angolanos conhecem tão bem e à qual não querem voltar.
51% dos angolanos votaram pela continuidade e 49 escolheram a oposição, segundo a CNE (comissão eleitoral corrupta e comprovada e observadores internacionais).
Apesar das provas de irregularidades grosseiras no processo eleitoral, o poder foi entregue a alguém que não o merecia.
O atual presidente é um usurpador, não é legítimo.
Só aceita golpes de Estado constitucionais e não golpes de Estado populares ou militares.
Qual é que acha que é a diferença?
Após as eleições, assistimos a contratos de Angola com os americanos e os franceses. Vimos que Angola se afastou desses aliados comunistas russos.
Porque é que acha que isso acontece?
Certamente porque os ocidentais disseram: se ficarem com os russos, vão rebentar convosco.
É a minha opinião.
Tenha um bom dia.
Deixo-me ir.
Saudações de um angolano na diáspora. Um admirador de Ibrahim Traoré, Assimi Goita e tantos outros que não suportam mais a ingerência e o silêncio das instituições africanas corruptas.

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