Duas portuguesas condenadas por roubo em supermercado

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O estratagema era simples, mas eficaz: uma portuguesa do cantão de Neuchâtel fazia as suas compras na Migros através da aplicação SubitoGo. No entanto, depois de sair da loja, a mulher cancelava parcial ou totalmente as suas compras através do seu telemóvel. Este esquema durou quase um ano e permitiu que a cliente desonesta roubasse um total de 21.475 francos em mercadorias.

No entanto, a justiça do cantão de Neuchâtel condenou-a. A portuguesa foi sancionada por ordem penal a 100 dias de multa a 30 francos com suspensão condicional da pena por dois anos. No entanto, terá de pagar uma multa de 600 francos e cobrir os custos do processo, que foram fixados em 550 francos.

Caso similar

Uma outra portuguesa que utilizava o mesmo esquema também foi sancionada. Ela roubou um total de 5.694 francos em artigos durante um período de quatro meses. Recebeu 90 dias de multa a 30 francos com suspensão condicional da pena, bem como uma multa de 1.050 francos e custos.

Quando questionada sobre essas fraudes, que passaram despercebidas durante meses, a Migros recusou-se a falar sobre uma falha na sua aplicação SubitoGo. “No final, os infratores acabam sempre por ser punidos”, disse o seu porta-voz, Tristan Cerf. Ele lembrou que a taxa de omissão de digitalização ou apresentação de produtos no caixa tem se mantido estável há anos, em torno de 1% do faturamento. “Como baseamos a nossa relação com os nossos clientes na confiança e isso parece estar a funcionar, a introdução de alarmes sonoros ou medidas estigmatizantes não está na agenda.”

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