Filipe Ribeiro concedeu uma extensa entrevista à edição desta quarta-feira do jornal O Jogo, na qual fez um balanço positivo da ‘aventura’ no cargo de coordenador da formação do FC Porto, cargo para o qual foi nomeado em junho de 2022.
O responsável dos vice-campeões nacionais em título destacou o trabalho que tem vindo a ser feito ao nível das camadas jovens, mas não esqueceu a importância de Sérgio Conceição para o êxito do projeto: “Há um grande mérito disso no nosso treinador da equipa principal, porque temos consciência de que a dificuldade é grande, porque a exigência do clube é muito grande”.
“Eles fazem o seu trajeto e chegam à equipa B, onde já começam a ter um patamar de exigência. O alinhamento é feito, e, a partir daí, na ligação entra a equipa B e a equipa A, as coisas vão aparecendo. O nosso treinador tem conseguido gerir isso e é uma satisfação para nós perceber que, nos últimos anos, têm sido muitos os jogadores”, afirmou.
“Está à luz de toda a gente que o nosso treinador não aceitaria miúdos se não tivessem talento e capacidade para depois os transformar, como consegue, e colocá-los num patamar alto. Há a necessidade de os meter lá, mas não vamos empurrá-los”, prosseguiu.
“Eles têm de ter um trajeto, ter capacidade e talento para depois chegarem àquele patamar e seguirem o caminho. O que queremos é, na globalidade, ir desenvolvendo ao máximo todas as capacidades que têm e conseguirem chegar lá acima no máximo de condições possíveis”, completou.