Bakhmut continua no centro das atenções. É palco da mais longa e sangrenta batalha da guerra na Ucrânia, desde agosto do ano passado, e faz parte do principal objetivo da campanha militar russa.
No sábado, o chefe do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, pediu permissão ao exército russo para entregar as posições na cidade ucraniana às tropas de Ramzan Kadyrov, em protesto pela falta de munição. O líder checheno já havia expressado na sexta-feira a disposição para substituir o Grupo Wagner em Bakhmut com as suas unidades especiais.
Também ontem o carro do importante escritor nacionalista russo Zakhar Prilepin foi bombardeado e explodiu, na região de Nizhny Novgorod, avançou a agência estatal TASS, com a Rússia a acusar rapidamente a Ucrânia de ser a autora do ataque. O escritor “sobreviveu, ficou ferido e está consciente”. O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, garantiu que o atentado “não ficará impune”.