Sílvio chegou ao Benfica pela mão de Jorge Jesus, em 2013/2014, vindo do Atlético Madrid, e foi orientado pelo treinador durante duas épocas. Em 2015/2016, Jorge Jesus foi para o Sporting e Silvio passou a ter Rui Vitória como treinador. Quase dez anos depois, relembrou as ‘quezílias’ entre os dois treinadores.
“O mister Jorge Jesus, do outro lado, espicaçou-nos de uma maneira incrível. Sentiu-se muito dentro do balneário. Se falares com outro jogador que passou por lá nesse ano, ele diz-te o mesmo, sentíamos mesmo isso. Obviamente não tinha pena nenhuma do míster Rui Vitória, porque ele não é homem para termos pena, mas nós sentíamo-nos revoltados, porque o Rui Vitória estava sempre na dele, e estava sempre a levar com o Jorge Jesus do outro lado. Não foi fácil e isso espicaçou-nos bastante”, recordou ao Final Cut, podcast da Sports Tailors.
Recorde-se que Jorge Jesus disse coisas como “era fácil pôr o Rui Vitória deste tamanhinho (juntando o indicador e o polegar), mas não ponho. Vou respeitá-lo”, ou “as ideias que estão lá [no Benfica] são todas minhas”.
Sílvio confessou ainda ter partilhado balneário com grandes jogadores no Benfica. “Tínhamos a sorte de ter ali três ou quatro jogadores com os quais as coisas correram de uma maneira incrível: Gaitán, Pizzi, Jonas, Mitroglou. As coisas andavam, a bola chegava neles e resolviam”, referiu.
