Em março, o financiamento das administrações públicas foi negativo em 600 milhões de euros, que compara com financiamento de 200 milhões de euros do mesmo mês de 2022.
Segundo o BdP, “um financiamento líquido negativo indica que as aquisições líquidas de ativos financeiros pelas administrações públicas foram superiores às emissões deduzidas de amortizações dos passivos, ou seja, as administrações públicas utilizaram parte dos fundos obtidos para financiarem outros setores da economia”.
O financiamento concedido às administrações públicas pelos bancos e pelo exterior foi negativo, em 8.900 milhões de euros e em 3.900 milhões de euros, respetivamente.
Já os restantes setores da economia financiaram as administrações públicas em 6.800 milhões de euros, sobretudo pelo investimento líquido das famílias em certificados de aforro e do Tesouro (7.200 milhões de euros).
Uma análise por instrumento mostra que o financiamento através de emissões líquidas de títulos foi negativo em 3.400 milhões de euros e o financiamento de empréstimos deduzidos de depósitos foi negativo em 2.600 milhões de euros.
