Os resultados provisórios da votação mostram que 66,4% dos eleitores desta cidade do norte da Suíça são favoráveis à utilização do dinheiro dos contribuintes, no valor de 34,96 milhões de francos suíços (37,4 milhões de euros), para acolher o espetáculo.
Sem o financiamento da cidade anfitriã, o evento televisivo, que atrai uma enorme audiência mundial, teria sido consideravelmente reduzido.
A Suíça venceu a Eurovisão 2024 na Suécia com a vitória do artista não binário Nemo e deverá acolher a edição de 2025 em maio, na cidade da Renânia, na fronteira com a França e a Alemanha.
Com base nos concursos anteriores realizados em Liverpool e Malmö, as autoridades esperam obter 60 milhões de francos em receitas imediatas.
Mas a União Democrática Federal (UDF), um pequeno partido que defende “valores cristãos intemporais”, lançou um referendo para denunciar um “verdadeiro desperdício” de dinheiro público. O partido, descrito como ultraconservador pela imprensa suíça, também apresentou argumentos morais e de segurança.
Philippe Karoubi, membro da direção da UDF, descreveu o concurso como tendo sido “completamente instrumentalizado para promover ideologias” como o “wokismo” e os direitos dos transexuais.
A prova terá lugar a 17 de maio, após as meias-finais de 13 e 15 de maio.