Apesar da distância, Bruno Tabata continua muito atento à realidade do Sporting, numa altura em que os leões estão cada vez mais perto de alcançar o título de campeão nacional. Em entrevista à RTP, esta quarta-feira, o extremo brasileiro recordou a forma como chegou a Alvalade e destacou o ambiente que se vivia naquela altura.
“Houve outras negociações, até com o Sp. Braga, mas eu queria o Sporting. Acima de tudo, porque senti que a reformulação feita era muito sustentada. Claro que não esperava ser campeão no primeiro ano”, começou por dizer Tabata, agora ao serviço do Qatar SC, prosseguindo.
“Sentia que as pessoas eram muito gratas por ali estar. Eu estive em Lisboa em janeiro e houve um jantar de equipa e eu fui! Há quase dois anos que sai do Sporting e até para os novos jogadores não é estranho”, explicou o jogador brasileiro de 27 anos.
Tabata destacou, ainda, dois nomes incontornáveis do atual Sporting, afirmando nunca ter visto um jogador ter tanto impacto em tão pouco tempo em Portugal.
“Gyokeres? Joguei em Portugal seis anos e meio e talvez não tenha visto um jogador com tanto impacto numa temporada e no país. Vê-se o respeito que os adversários têm”, apontou Tabata, antes de dirigir elogios a Pedro Gonçalves.
“O Pote faz golo muito facilmente. Tem processos simples e é um jogador que se lesiona pouco e que dá profundidade. Dos quatro anos do míster, talvez tenha sido o jogador que tenha feito mais diferença”, vincou, guardando também palavras elogiosas para Rúben Amorim.
“Como ele foi jogador durante tanto tempo, ele sempre tentava reproduzir coisas que quando ele era jogador, aquilo fazia sentido. Como se gere, como se fala… Eu sentia muito convicção dele e pensava: ‘como pode ter esta convicção com apenas um ano como treinador?'”, rematou o jogador que foi campeão pelo Sporting em 2020/21, marcando dois golos em 20 jogos nesta temporada.
