Choque total em Alvalade. Sporting vence com final nem visto em Hollywood

Confusão tremenda causada pelo árbitro Tiago Martins fechou o encontro com o Marítimo.

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O Sporting venceu neste sábado o Marítimo por 2-1, em jogo da jornada 32 da I Liga. Os leões foram felizes em casa com um final que, acima de tudo, humilhou o futebol português.

Ao minuto 10, Vítor Costa abriu a contagem após falha da defesa do Sporting. Coates saiu de posição e abriu espaço para o jogador dos madeirenses, que bateu Adán. A resposta foi prometida de minuto a minuto, mas só aos 85 surgiu. Matheus Costa, recém-entrado, cortou a bola para dentro da sua baliza. Em cima do apito final, Coates subiu à grande área e fez o seu trabalho ao dar a vitória aos leões.

Tudo bem até então, quando o Marítimo marcou o empate aos 90+7. No entanto, o Sporting pediu falta sobre Nuno Santos. Tiago Martins perdeu o controlo do jogo e ficou sem saber o que fazer. Cláudio Winck foi o autor da falta que estragou a festa ao Marítimo. A partir de então, criou-se uma batalha campal sem controlo à vista. Só o apito final acalmou minimamente os ânimos.

Com este resultado, o Sporting ganha três pontos e reduz a desvantagem para o Sp. Braga para um pontos. A Liga dos Campeões está mais perto, mas ainda dependente de um deslize dos minhotos. Já o Marítimo ainda não se salvou da descida, com 23 pontos. Quem suspira de alívio é o Paços de Ferreira, que tem mais uma jornada para tentar a salvação.

Filme do jogo

O dia estava bonito para um espetáculo de futebol. As circunstâncias eram as indicadas para um grande jogo entre duas equipas ainda na luta. O jogo foi animado. O final foi humilhante.

Mais uma noite daquelas, das que ninguém quer ver no futebol português. Entre confusão, amarelos mal mostrados, faltas mal assinaladas, regras inventadas e ânimos exaltados, a culpa de o espetáculo ter ficado estragado tem nome: Tiago Martins.

O árbitro do encontro não deveria ser o foco das atenções, mas torna-se impossível depois de um final absurdo como o vivido nesta noite no relvado de Alvalade. O encontro começou melhor para o Marítimo, que marcou cedo e complicou a vida ao Sporting. A equipa de Alvalade teve mais de uma hora para marcar um golo e só o conseguiu quando não parecia haver mais tempo para uma cambalhota. Mas ela aconteceu.

Alvalade empurrou a equipa depois de uma sessão de assobios. Os jogadores terão entendido que era preciso colocar a tática no bolso e jogar o futebol feio, mas prático. Assim aconteceu nos dois golos marcados. O primeiro foi um autogolo, apontado depois de uma jogada de ‘forcing’ do Sporting na grande área maritimista, o segundo quando o ponta de lança ‘low cost’ de Amorim, Sebastián Coates, foi à frente para dar uma ajuda.

O que aconteceu a partir da reviravolta do jogo é digno de grande revisão das altas entidades do futebol nacional. Tiago Martins deu aso a uma grande confusão ao deixar jogar após uma falta óbvia. No seguimento do lance, Brayan Riascos empatou. Os ânimos ficaram exaltados de forma compreensível, mas nada exemplar. Adán foi expulso depois de protestar vivamente o golo do adversário. Nuno Santos, Coates, Morita e muitos mais queixaram-se e Tiago Martins só foi ao VAR quando já tinha validado o golo e quando aconteceu uma agressão em campo.

Cláudio Winck atirou Nuno Santos de foram propositada ao chão e só viu cartão amarelo. Tiago Martins só queria corrigir o tremendo erro que causou um festival em campo. Quando viu com olhos de ver o que aconteceu, anulou o golo, manteve a expulsão a Adán, distribuiu amarelos ao Marítimo e mostrou pressa para fechar um jogo que ficou completamente manchado por culpa do próprio.

O resultado favorece muito o Sporting, que tem razões para fugir no meio de tudo isto. Os leões chegam aos 70 pontos, menos um que o Sp. Braga, continuando a sonhar com a Liga dos Campeões. Com seis pontos em discussão, a equipa de Alvalade não depende de si só. Por outro lado, o Marítimo sai derrotado depois de um jogo que começou por cima. Com 23 pontos, os insulares seguem em zona de playoff e arriscam não ter margem de manobra. Uma vitória do Estoril pode sentenciar o Marítimo.

Momento do jogo: A confusão final, em destaque exclusivamente pela negativa. Tiago Martins estragou o espetáculo em Alvalalde e criou um episódio humilhante para o futebol nacional, mais destacado do que qualquer lance ou golo deste jogo

Onzes iniciais

Sporting: Adán; Diomande, Coates, Matheus Reis; Bellerin, Ugarte, Pedro Gonçalves, Arthur; Trincão, Edwards, Paulinho.

Marítimo: Carné; Paulinho, Zainadine, René Santos, Mosquera, Vitor Costa; João Afonso, Diogo Mendes, Xadas; Félix Correia, André Vidigal.

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