Parece algo recente, mas a verdade é que já passaram seis anos desde um dos dias mais negros da história do Sporting, quando um grupo de adeptos organizou um ataque à academia de Alcochete, em 18 de maio de 2018.
A equipa na altura orientada por Jorge Jesus não resistiu aos efeitos de uma derrota na Madeira, diante do Marítimo (2-1), a anular as possibilidades de disputar a Liga dos Campeões na época seguinte, acabando depois por se concentrar na final da Taça de Portugal, diante do Desportivo de Aves, para quem perderia o troféu no Jamor (2-0) cinco dias depois do lamentável episódio.
Num dia de muito pânico em Alcochete, vários jogadores foram agredidos e o caso fez ‘correr muita tinta’ para identificar os autores do acontecimento, inclusive com o nome de Bruno de Carvalho, na altura presidente do emblema de Alvalade, a ser associado ao escândalo de violência, que deu que falar um pouco por todo o mundo.
A verdade é que, para além da rescisão unilateral de jogadores como Rui Patrício, Rafael Leão, Gelson Martins e Daniel Podence – recordando que Bruno Fernandes também o fez, mas voltou atrás -, Bruno de Carvalho acabaria por ser destituído pelos sócios, dando lugar à eleição de Frederico Varandas, em setembro de 2018.
Em cerca de seis anos, o Sporting reergueu-se e conquiatou dois campeonatos (2020/21 e 2022/23), uma Taça de Portugal (2019/20), uma Supertaça (2018/19) e três Taças da Liga (2018/19, 2020/21 e 2021/22), sendo que quatro destas conquistas aconteceram no ‘reinado’ de Rúben Amorim – tudo isto para além das várias presenças na Liga dos Campeões.
De referir que, ainda esta temporada, os leões tentam alcançar a tão desejada ‘dobradinha’, sendo que, para juntarem a Taça de Portugal à I Liga conquistada, terão de derrotar o FC Porto no Jamor, no próximo dia 26 de maio.