• Outubro 15, 2025
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UNITA critica ausência de debate sobre 50 anos de independência de Angola

Adalberto Costa Júnior defendeu a necessidade de se levar ao parlamento o debate nacional dos 50 anos, com o reconhecimento dos pais da nação.

Segundo o líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), antes da independência “houve uma luta” e o primeiro Presidente de Angola só o foi porque houve um trabalho inclusivo para que isto ocorresse.

“Esta é a grande polémica que nós temos vivido, onde muitos de nós não temos participado nas condecorações, exatamente porque Holden Roberto e Jonas Savimbi não são considerados pais da nação e que nós entendemos que antes da independência houve uma luta”, referiu, em declarações à imprensa, à margem da cerimónia de abertura do novo ano legislativo.

“Quando o programa nos foi trazido, nós alertámos para a ausência da Assembleia Nacional nas comemorações dos 50 anos, qualquer coisa falhou”, referiu.

Para os próximos 50 anos, o líder da UNITA desejou mais inclusão, mais “país real”, porque “Angola não tem nenhuma razão para os problemas sociais e económicos que tem hoje”.

“Angola é dos países mais poderosos em termos de recursos e qualquer coisa está a ser muito mal feita a nível desses recursos. A minha expetativa é fazermos sempre melhor com o capital humano como prioridade”, sublinhou.

Angola comemora no dia 11 de novembro deste ano meio século desde que alcançou a independência, em 1975, com um extenso programa governamental que se estende até ao mês de dezembro, com atividades em todo o país.

O ato de condecorações tem sido o mais polémico pela exclusão dos líderes fundadores da UNITA, Jonas Savimbi, e da Frente Nacional para Libertação de Angola, Holden Roberto, dois dos três movimentos, junto do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que participaram na luta pela independência do país.

Sobre o novo ato legislativo, o presidente da UNITA frisou que o grupo parlamentar deste partido tem várias iniciativas legislativas na Assembleia Nacional, que não foram ainda discutidas, “procurando fazer um país melhor, nomeadamente aquelas referentes à realização da cidadania e do seu potenciar”.

“Nós esperamos que este ano legislativo que aqui começa acabe definitivamente por dizer que não é culpa da Assembleia a inexistência das autarquias, é culpa do poder político que comanda o país”, disse.

“A expetativa é vermos o poder local com todas leis aprovadas e quem as tens limitado é quem tem aqui hoje quem tem uma maioria parlamentar que não tem interesse em fazer as autarquias”, acrescentou.

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