Um trapezista que trabalhava para Victor Hugo Cardinali acusou, no domingo, nas redes sociais, o proprietário do circo, com o mesmo nome, de agressões, ofensas e ameaças de morte.
De acordo com Vítor Constant, que aparece no vídeo com um olho ensanguentado, o alegado ataque ocorreu na passada sexta-feira, 4 de abril, quando o circo passava pela Trofa.
No Instagram, o artista brasileiro afirmou que Victor Hugo Cardinali tentou invadir a caravana onde vive com a mulher, também trapezista.
“No passado dia 4 de abril de 2025, por volta das 11h10, eu e minha esposa recebemos golpes na nossa porta que quase foi derrubada. Tratava-se do dono do Circo, o senhor Victor Hugo Cardinali, que começou a gritar afirmando que eu não fora a casa dele conversar na semana anterior e que, por isso, quis invadir a nossa casa”, escreveu o trapezista, acrescentando que disse ao dono do circo para “se afastar e respeitar”
“Ele afirmou que a casa era dele, que era ele que mandava e continuou a empurrar a porta. Quando finalmente desistiu, disse que nós estávamos expulsos do circo, que nós ‘estávamos f*****s'”, contou.
Segundo Vítor Constant, o dono do circo apareceu depois “novamente” e avançou na direção da mulher do artista, Bárbara.
“Ele continuou a persegui-la, dizendo que mandava naquela casa, que estávamos f******s, que ia matar-nos e que íamos para a rua. [Victor Hugo Cardinali] estava mais determinado a agredir a minha esposa do que a mim. Num determinando momento da discussão, ele agarrou a mão dela, ela puxou e eu posicionei-me à frente e foi quando ele golpeou o meu rosto e eu caí no chão ensanguentado”, afiançou, garantindo que foi ainda alvo de “chutos” enquanto estava deitado de costas no chão e de “pegar numa pá de catar fezes de cavalos” para o atacar.
De acordo com o artista, também “Carlitos”, primo de Vitor Hugo Cardinali, de o agrediu com “um soco na orelha”.
O ataque só terá terminado com a intervenção de outros funcionários do circo.
Ao Jornal de Notícias (JN), Vítor Constant garantiu que vai apresentar queixa contra as autoridades.
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