• Julho 4, 2025
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Seguradoras brasileiras querem reforçar parcerias com empresas portuguesas

Dyogo Oliveira, que se deslocou a Portugal para participar na XI edição do Fórum Jurídico de Lisboa, evento que juntou durante três dias na Faculdade de Direito de Lisboa vários especialistas e responsáveis políticos do Brasil e Portugal, disse que se encontrou com o seu homólogo da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), José Galamba de Oliveira, para fazer “prospeção de cooperação entre os dois países no setor segurador”.

Em entrevista à Lusa, o presidente da CNseg disse que foram discutidas alternativas de como fomentar uma maior cooperação na indústria de seguros entre o Brasil e Portugal na reunião com o seu homólogo.

E considerou que existem duas possibilidades a explorar entre os dois países. Uma “é a troca de experiências, de conhecimento. O Brasil está passando por transformações importantes na regulação do setor” e “a Europa tem um estágio de implementação regulatória bastante avançado”, referiu.

Por isso, o Brasil tem “muito a aprender com a experiência de outros países. E essa é uma matéria a desenvolver com as nossas contrapartes aqui em Portugal”, revelou.

A outra possibilidade é a de cooperação económica entre empresas. “Há muito espaço para cooperação económica e comercial efetiva, com investimentos de ambas as partes. Há uma presença muito pequena das empresas portuguesas de seguros no Brasil, embora exista um cruzamento de participações societárias”, o que faz com que muitas pertençam a grupos económicos que também têm interesses no mercado brasileiro.

E “as empresas brasileiras têm uma presença praticamente nula em Portugal. Então há muito a explorar nisso”, defendeu.

Segundo o presidente da confederação, as empresas brasileiras de seguros têm um nível de desenvolvimento e modelos de subscrição muito sofisticado e tecnologia moderna, pelo que têm “muita oportunidade de participarem no mercado português”.

A CNSeg representa 160 seguradoras e o setor no país cresceu 11% no ano passado. Para Dyogo Oliveira, o mercado português é “já bem maduro nos seguros tradicionais”, enquanto o Brasil tem uma experiência boa em produtos inovadores como o seguro para riscos cibernéticos e seguros garantia, “atrelados a operações financeiras”.

“Há muito espaço tanto no Brasil como em Portugal para que as empresas avancem” para negócios, concluiu.

E Portugal pode ser para as seguradoras brasileiras um primeiro passo de internacionalização “para voos mais longos”, para a Europa, realçou.

Dyogo Oliveira aproveitou a oportunidade de se reunir com o seu homólogo português para convidar os associados da APS a participarem em setembro na Fides Rio 2023, grande conferência interamericana do setor.

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