No âmbito da operação ‘Internet mais segura’, explica a PSP em comunicado, no dia da Internet Mais Segura, que 523 polícias estiveram em 371 escolas de todo o país e desenvolveram, no total, 736 ações de sensibilização. Foram ainda feitos 445 contactos individuais de prevenção criminal.
Esta operação foi realizada através das Equipas do Programa Escola Segura do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade.
Ao longo da última semana, os agentes da PSP transmitiram a milhares de alunos “orientações de autoproteção, com o intuito de lhes permitir continuar a usar esta ferramenta [internet]”, que é também um “veículo com enormes riscos”.
A PSP alerta ainda para a necessidade de monitorizar as atividades dos mais jovens. “O controlo parental assume um papel elementar numa perspetiva preventiva, no sentido de evitar que os mais jovens sejam vítimas de comportamentos violentos”, como é o caso da perseguição, da partilha de conteúdos eróticos e do aliciamento online.
No mesmo comunicado, a PSP alerta ainda que não deve ser tolerado qualquer comportamento que possa ser considerado cyberbullying. O ato de insultar, humilhar, ameaçar ou perseguir “é repreensível e pode constituir crime, não devendo nunca ser tolerado, ainda que sob a justificação de ‘ser brincadeira'”.
Já a divulgação de conteúdos de cariz íntimo “é um fenómeno mais recorrente entre adolescentes e jovens adultos e o maior perigo associado é o risco destas mensagens/fotos poderem ser partilhadas na internet, principalmente como ato de vingança e ou chantagem, após o fim de uma relação amorosa”.
Em relação ao aliciamento online, os agressores utilizam normalmente perfis falsos nas redes sociais para abordarem as vítimas e ganharem a sua confiança. Neste contexto, a PSP diz que é muito importante que os pais estejam atentos a sinais de isolamento por parte das crianças e jovens.
Qualquer um destes comportamentos violentos deve ser denunciado, sublinha a PSP, seja em contexto escolar ou noutro ambiente.
