O Jornal de Notícias noticia hoje que um professor de Educação Moral e Religiosa condenado a oito anos de prisão por 62 crimes de abuso sexual de menores foi colocado numa escola, não estando a dar aulas apenas por se encontrar de baixa.
Confrontado com esta notícia, o ministro da Educação, que falava aos jornalistas à margem da inauguração dos dois novos Centros Tecnológicos Especializados do Agrupamento de Escolas Tomaz Pelayo, em Santo Tirso, no distrito do Porto, recordou que todos os anos exonera vários professores ou pessoal não docente por este tipo de problemas e que a escola tem a responsabilidade de garantir que deixa de haver contacto com os alunos.
“Nem que ele voltasse à escola por ter direito de voltar à escola, ele não teria qualquer contacto com os alunos. Estas situações acontecem, e volto a repetir, temos uma comunidade muito grande, infelizmente temos estas situações. Obviamente, estas pessoas estão sinalizadas e qualquer diretor da escola sabe que uma pessoa nesta situação não pode ter contacto com crianças”, disse Fernando Alexandre.
“É a responsabilidade da escola, sim. O processo de descentralização também envolveu uma grande responsabilização. Quem está no terreno tem de ter mais competências e mais responsabilização”, disse.
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