
Em comunicado, a organização revelou que, a partir de 151 candidaturas de autores residentes em Portugal, o júri — composto por Emma Hardy, Augusto Brázio e Mário Cruz — decidiu atribuir o prémio de 3.500 euros a Nuno Andrade, que vai fazer uma exposição individual na galeria Narrativa, em 2026.
O júri atribuiu ainda menções honrosas a José Pedro Sousa, pelo projeto ‘Olá mais tarde’, e a Katya Bogachevskaia, por ‘Pele do Mundo’.
De acordo com o comunicado da associação cultural, Nuno Andrade foi premiado “pela sua notável capacidade de transformar um território periférico e aparentemente marginal num espaço de revelação e pertença”.
“Na Ponta dos Corvos [no Seixal], entre o estuário e a cidade, o autor encontra um ponto de confluência simbólica onde se espelham gestos de liberdade, convivência e celebração coletiva. Sem recorrer a artifícios, Nuno Andrade constrói um ensaio visual que privilegia a autenticidade e o gesto espontâneo”, acrescentou a organização, sobre o trabalho distinguido com o prémio que conta com o apoio da Fujifilm.
A Narrativa é um projeto desenvolvido desde 2018 pelo fotojornalista Mário Cruz, dedicado à valorização e divulgação da fotografia contemporânea, em particular portuguesa.
Em 2022 foi inaugurado em Lisboa o espaço Narrativa, com galeria e biblioteca, que se tornou num ponto de encontro dedicado à Fotografia, com acolhimento de exposições, oficinas, debates, ações de formação e lançamentos editoriais.
Em 2023, a Narrativa tornou-se numa associação sem fins lucrativos, contando com vários fotógrafos e fotojornalistas entre os fundadores.

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