• Julho 21, 2025
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Polícia obriga vendedores a abandonarem passeios em Maputo

“Hoje inicia a fase de proibição, esta é a fase de proibição da venda na Praça dos Combatentes, este que é um lugar público. Dissemos anteriormente que estávamos a sensibilizar os vendedores a se retirarem de locais impróprios e achamos bem que a mensagem chegou e neste momento é o que estamos a viver”, disse aos jornalistas Naftal Lay, porta-voz da polícia municipal em Maputo, que se deslocou ao local da operação.

A autarquia de Maputo anunciou, a 12 de julho, que pretendia retirar os vendedores informais das bermas da estrada e dos passeios, alegando que estes correm risco de vida e dificultam a circulação, num ultimato que tinha sido dado para a passada segunda-feira, mas que acabou por ser prorrogado até ao fim de semana.

Naftal Lay referiu que, precisamente, a polícia avançou com “medidas proibitivas” após excederem os sete dias de prorrogação para a venda em locais “impróprios”, referindo que um total de 1.743 vendedores informais passaram a ocupar as bancas indicadas no mercado local ao longo do tempo de trabalhos de sensibilização realizados pelas autoridades.

Os lugares no passeio, habitualmente repletos de informais, estavam hoje ocupados por agentes da polícia de proteção pública e da polícia municipal logo às seis da manhã (05h00 em Lisboa) para travar os vendedores que ainda tentavam improvisar as bancas nas bermas, contrariado a ordem municipal.

Com os passeios vazios, apenas vendedores ambulantes continuavam resistentes à ordem de retirada, alegando falta de espaço no interior do mercado.

O porta-voz da polícia municipal esclareceu que não há “pretensão de se avançar com alguma medida coerciva” contra os vendedores face ao contingente policial no local, referindo tratar-se apenas de uma medida preventiva.

“A presença da polícia aqui é mesmo no sentido preventivo”, esclareceu Naftal Lay, minutos depois da chegada de mais agentes de proteção pública com escudos e cassetetes.

O responsável pediu também a colaboração dos utentes daquela via, que compram produtos na praça, a entrarem para o mercado ou em locais adequados para fazer as suas compras.

“Não procurem por este caminho, procurem sim os vendedores em locais apropriados, os vendedores estarão nos mercados, tanto como no Coreano, como no Mazambane, 01 de junho e não neste local que é impróprio para a compra de qualquer tipo [de produto]”, concluiu Naftal Lay.

A Praça dos Combatentes confunde-se com um mercado devido à característica azáfama, entre vendedores aos gritos a exibir os seus produtos, transportadores públicos a chamar por passageiros e automobilistas a buzinar para tentar afastar vendedores e clientes que ocupam parte da estrada, além dos passeios.

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