• Outubro 20, 2025
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“Parece haver cada vez mais atividade de cibercriminosos”

Questionado sobre o estado de arte dos ciberataques, Joe Levy diz que “sempre que essa pergunta é feita, a resposta correta é: sempre maior que ontem”.

Por isso, “infelizmente, esta é apenas uma situação que vemos continuar a acelerar”, prossegue o líder da tecnológica de cibersegurança avançada, que oferece soluções de serviços de Deteção e Resposta Geridas (MDR, na sigla inglesa), de resposta a incidentes, com várias tecnologias que ajudam as empresas a defender-se de ciberataques.

Na sua opinião, “parece haver cada vez mais atividade de cibercriminosos o tempo todo”.

À medida que a área de ciberataques continua a crescer e as cadeias de abastecimento globais se tornam cada vez mais complexas, isso “cria muitas oportunidades” para os cibercriminosos.

Técnicas como o ‘ransomware’, que tem como objetivo a extorsão da vítima através do sequestro de dados digitais, criam oportunidades de “monetização imediata” após concretizarem o ciberataque.

“Infelizmente, devo dizer que isso é algo que temos visto a acelerar e provavelmente deve continuar a acelerar”, considera o líder da empresa de cibersegurança com sede no Reino Unido.

E qual o papel da inteligência artificial (IA)? “A IA desempenha um papel fundamental nisso”, remata.

Contudo, “há boas e más notícias aqui”, prossegue Joe Levy, referindo que a “má notícia” é os cibercriminosos estarem a usar a IA para os seus ataques neste momento.

Há vários exemplos disso, “vemos uma rápida melhoria na sofisticação e na realidade dos ataques de engenharia social” como os ataques de ‘phishing’ – que leva a fornecer informações confidenciais, como palavras-passe, dados bancários ou números de cartões de crédito – ou outros tipos de personificações, aponta.

A expressão engenharia social é usada em cibersegurança para descrever um conjunto de técnicas de manipulação psicológica que exploram a falha humana.

A engenharia social existe desde sempre, “mas, recentemente, temos visto atacantes a aproveitar a IA para realmente melhorar o seu desempenho”.

Agora, “a boa notícia” é que a IA também está a ser utilizada “para melhorar as defesas, para melhorar a descoberta de vulnerabilidades no ‘software’ e para encontrar pontos fracos”.

Portanto, “é uma corrida ao armamento, como sempre foi e agora está hiperacelerada pela disponibilidade da IA”, considera Joe Levy.

A Sophos tem cerca de 4.000 clientes em Portugal e entrou no mercado através de parceiros há cerca de 16 anos.

A equipa da Sophos é ibérica, uma vez que os dois países funcionam como uma única região integrada. A equipa é composta por 52 pessoas.

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