Se tem caixas de arrumação ou espaços grandes dedicados para a arrumação de velharias provavelmente conhece a expressão “é como procurar uma agulha num palheiro”. A missão que Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus apresentam ao ‘The Minimalists’ soa precisamente a isso.
Estes dois empresários, considerados “profetas sinceros de anti-consumismo” pelo ‘The New Yorker’, criaram um blogue onde apelam a um estilo de vida minimalista.
Como consequência deste conceito criaram algumas regras. Uma delas é a do “não sabia”. Esta regra consiste em identificar objetos em casa que “não sabia que tinha”.
Seguindo a lógica de que se não sabia que tinha esses objetos, os autores da regra esclarecem que “é porque não fazem falta”. Posto isto, recomendam que se livre de imediato desses materiais.
Contudo, pode abrir-se uma exceção para objetos com valor sentimental, não convém arrepender-se dessa decisão.
Relativamente aos restantes objetos acumulados, se estiverem funcionais pode optar por doar ou vender em segunda mão em locais ou plataformas adequadas.
Os especialistas do minimalismo reforçam que esse modo de vida é uma ferramenta que pode ajudá-lo a encontrar liberdade. “Liberdade do medo. Liberdade de preocupações. Liberdade de opressão. Livre de culpa. Liberdade da depressão. Liberdade das armadilhas da cultura de consumo em torno da qual construímos nossas vidas. Liberdade real”, enumeram.
Por outro lado, clarificam o conceito. Ser minimalista não exige necessariamente “que se viva sem nada”. “Quer ter um carro ou uma casa? Ótimo, faça isso! Se essas coisas são importantes, isso é incrível. O minimalismo simplesmente permite que você tome essas decisões de forma mais deliberada” e nas quantidades apenas necessárias.
Tal como uma casa precisa de estar organizada, a vida também assim o exige. Para estes especialistas o minimalismo não se resume à desordem nas gavetas das arrumações. fazem questão de abordar a “desordem física, de relacionamentos, emocional, financeira, de carreira, digital, de calendário” e muitas outras formas de desordem que, por vezes, podem estar ocultas.
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