Jorge Mas, dono do Inter Miami que contratou Lionel Messi, concedeu uma entrevista ao diário El País na qual falou sobre o impacto da chegada do craque argentino à MLS e todos os pormenores da sua contratação.
O empresário multimilionário de origem cubana explicou que o contrato do internacional argentino será “entre 50 a 60 milhões por ano”, menos do que o que lhe foi oferecido na Arábia Saudita. Além disso, o internacional argentino terá uma participação no clube quando se retirar e uma parte dos lucros da transmissão global, cujos direitos pertencem à Apple TV, bem como da venda do kit Adidas.
Mas contou também alguns detalhes de quando começou a ideia de trazer Messi para os Estados Unidos. “Em 2019, começámos a pensar em como o poderíamos trazer para Miami, uma cidade global, em ascensão. Queremos que as pessoas, quando pensarem em futebol nos Estados Unidos, pensem em Miami. É uma boa vida e é puro negócio. Toda a gente quer vir para cá. Não pagamos impostos locais, não pagamos impostos estatais…”.
Além disso, afirmou que “há um elemento familiar muito importante. Messi estará no seu hemisfério, quase ao mesmo tempo que em Rosário. Era mais importante vender-lhe a ideia do futebol nos Estados Unidos. Este é o maior mercado comercial do planeta. Messi pode transformar a MLS numa das duas ou três maiores Ligas do mundo. Há aqui dois acontecimentos na história do desporto: a chegada de Pelé ao New York Cosmos e a chegada de David Beckham a Los Angeles em 2007. Messi vai levar a Liga a outro nível. Acho que ele vem com o desejo de deixar a sua marca e será capaz de fazer isso além do futebol. Quando se retirar, ele terá uma participação no clube”.
