
AGuarda Nacional Republicana (GNR) desmantelou uma rede criminosa dedicada à prática reiterada de furtos em estabelecimentos comerciais (shoplifting), em todo o território nacional, e deteve seis homens e duas mulheres, com idades compreendidas entre os 19 e 65 anos, nos concelhos de Lisboa e Sintra
A investigação, conta a GNR num comunicado enviado esta sexta-feira ao Notícias ao Minuto, durou cerca de 13 meses e teve início com a monitorização de um primeiro núcleo do grupo criminoso, cujos elementos já se encontravam referenciados pela prática de múltiplos furtos em supermercados.
Neste tempo, a Guarda apurou a existência de uma estrutura organizada, “composta por indivíduos responsáveis pela subtração sistemática de artigos em grandes superfícies comerciais e por outros dedicados ao recebimento, transporte e escoamento do material furtado, posteriormente revendido em lojas e mercados de rua”.
De acordo com os militares, a atividade ilícita proporcionava elevados lucros aos suspeitos, constituindo o seu principal meio de subsistência, sem qualquer forma de regulamentação ou tributação, causando prejuízos significativos ao Estado português.
O grupo atuava de Norte a Sul do país, apesar da rede estar estabelecida em Lisboa.
Durante a operação, intitulada Mochila Mágica, os elementos da GNR perceberam que os artigos furtados eram depois revendidos no comércio tradicional, “dando origem a elevados proventos aos recetadores”.
Mais de 100 mil euros em furtos
Até ao momento, o valor total dos bens furtados ascende a valores superiores a 100 mil euros. Na operação foram apreendidos valores superiores a 70 mil euros em numerário e foram penhoradas diversas contas dos suspeitos, que ascendem a centenas de milhares de euros.
Foram ainda apreendidos mais de 2 kg em vários artigos de ouro, bem como milhares de artigos de higiene pessoal, bebidas alcoólicas e diversos bens alimentares, avaliados num valor pecuniário que ascende os 90 mil euros.
A GNR prossegue a investigação com vista à completa neutralização destes grupos criminosos, à recuperação de bens e à responsabilização judicial de todos os envolvidos.
A operação contou com o reforço dos Núcleos de Investigação Criminal do Comando Territorial de Lisboa e Setúbal e do Grupo de Intervenção de Ordem Pública da Unidade de Intervenção (UI).
Fonte : Notícias ao Minuto

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