Franco Israel ainda não esqueceu o Sporting. O antigo guarda-redes leonino não escondeu o carinho pelo Sporting, mas justificou a sua saída como uma “oportunidade importante”. No entanto, aponta os leões ao tricampeonato e pede que continuem a trabalhar, numa entrevista dada ao Torino e publicada esta quinta-feira.
“Dizer adeus é uma decisão difícil. Não é fácil, não vou tranquilo nem decidido a 100% na parte pessoal, mas é uma oportunidade importante para mim. Tinha de sair da minha zona de conforto porque aqui tinha tudo: país, cidade, amigos, clube, tudo incrível”, começou por dizer o guardião uruguaio em declarações à comunicação do clube italiano.
“São decisões que temos de tomar e, por mais que custe, é uma boa decisão. O Sporting é a minha segunda família. A minha família está no Uruguai e a maior parte do tempo estou com os meus colegas”, confessou.
“Por mais que seja um trabaIho, chegar todos os dias com vontade de treinar porque sabia que eles iam lá estar e fazer uma brincadeira… Não tem preço e é o que mais me vai custar quando for embora. Poder da amizade? As partes técnica, tática e fisica são importantes, mas o poder da amizade, como dizem, faz a diferença nos detalhes. Só com amizade não vamos alcançar coisas, mas quando estamos unidos fica muito mais fácil”, acrescentou, lembrando os tempos passados de leão ao peito.
“Que continuem assim. Sei que é difícil ganhar e voltar a ganhar. É muito difícil, mas temos uma equipa muito boa. A união deste grupo é fundamental e não sei se outra equipa a tem. Têm de estar focados e trabalhar para o tricampeonato”, concluiu.
O antigo jogador do Sporting tinha uma relação muito forte com vários membros do plantel leonino, nomeadamente com Francisco Trincão, que também já reagiu à saída do uruguaio. “Sentimos bastante, eram dois jogadores [Viktor Gyokeres e Franco Israel] muito importantes no balneário, fazem muita falta, mas também perdemos o Coates, o Paulinho, o Adán e adaptámo-nos. Estamos tristes, mas as coisas passam com o tempo e tudo volta à normalidade. Melhor amigo depois de Israel? Dou-me bem com todos, temos todos muito boa relação, mas talvez o Iván [Fresneda]. Andávamos os três muito juntos”, confessou o internacional português na conferência de imprensa de antevisão à Supertaça.
Despedida do Sporting foi sentida
Depois de 53 partidas em três temporadas ao serviço do Sporting, na altura de se despedir dos colegas e dos adeptos do clube de Alvalade, o jogador de 25 anos não escondeu a emoção e o agradecimento pela passagem no bicampeão nacional.
“Olá Sportinguistas. Chegou a hora de me despedir de um clube que me deu tudo aquilo que eu procurava desde que cheguei há três anos. No Sporting, encontrei um clube gigante, uns adeptos magníficos e um grupo de companheiros excepcional. Foram três anos de títulos, aprendizagens, experiências e memórias que levarei para sempre no meu coração. Saio feliz, orgulhoso e muito grato a todos os que me acompanharam nesta etapa da minha carreira. Hoje é o dia de fechar este ciclo com a promessa de permanecer sempre próximo e atento a este clube maravilhoso, porque sempre se regressa aos lugares onde se foi feliz”, pode ler-se na publicação feita pelo guarda-redes na rede social Instagram.
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