• Abril 2, 2025
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França: Comunidade portuguesa em Mulhouse está de luto

Luto

No passado sábado, 22 de fevereiro de 2025, a cidade francesa de Mulhouse foi palco de um ataque com faca que resultou na morte de Lino Sousa Loureiro, um português de 69 anos natural de Ermesinde, que residia em Mulhouse há mais de 30 anos. Lino Loureiro perdeu a vida ao tentar impedir o ataque terrorista.

O suspeito, um homem de 37 anos, nascido na Argélia, foi sinalizado pelas autoridades francesas de prevenção ao terrorismo, foi detido e enfrenta uma ordem de deportação.

Em resposta ao luto coletivo, a cidade de Mulhouse realizou uma homenagem na noite de segunda-feira, 24 de fevereiro, para lembrar Lino Sousa Loureiro e os polícias feridos. A comunidade portuguesa marcou presença em peso.

A Associação Internacional de Lusodescendentes (AILD) pediu que Lino Loureiro fosse condecorado com a Medalha de França, em reconhecimento ao seu ato heroico.

A coragem de Lino Loureiro em enfrentar o agressor demonstra um espírito de solidariedade e responsabilidade cívica que deve ser reconhecido e valorizado.

Nos últimos anos, a questão da segurança nas comunidades europeias tem-se tornado uma preocupação crescente, tanto para as autoridades governamentais como para os cidadãos. A Europa, apesar da sua fama de ser um continente pacífico, tem enfrentado uma série de desafios no que diz respeito à prevenção de atos violentos, desde atentados terroristas até crimes de ódio e violência doméstica.

Os cidadãos desempenham um papel fundamental na prevenção da violência, uma vez que são, muitas vezes, os primeiros a identificar comportamentos suspeitos ou problemáticos. Através da promoção da coesão social e da inclusão, os cidadãos podem contribuir para a construção de uma sociedade mais resiliente. Isso inclui, por exemplo, o fortalecimento dos laços comunitários e a criação de espaços de diálogo, onde as diferenças possam ser discutidas de forma construtiva.

A participação ativa dos cidadãos nas questões de segurança pode ser realizada de diversas formas. Um exemplo disso são os “grupos de vigilância comunitária”, que permitem que os residentes de um determinado bairro ou área colaborem diretamente com as autoridades na observação e denúncia de comportamentos suspeitos. Este tipo de ação, que não implica em vigilância excessiva ou agressiva, tem mostrado ser eficaz na prevenção de crimes, ao mesmo tempo que mantém o espírito de colaboração entre os cidadãos e as forças de segurança.

A morte de Lino Loureiro é uma perda irreparável para a comunidade portuguesa em França e para todos os que valorizam a paz e a segurança. O seu ato de bravura deve servir de exemplo e inspiração, lembrando-nos da importância de agir em prol do bem comum.

 

Mariana Neto- Licenciada em Comunicação Social

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