Os trabalhos estão a decorrer favoravelmente. Acreditamos que se tudo correr como tem estado a decorrer até agora, nas próximas horas teremos boas notícias”, disse no ponto da situação às 10h00.
Alertando que o “incêndio mantém-se ativo” e que o final da manhã normalmente traz “uma entrada de vento que pode provocar reativações em locais” onde estão atualmente “a trabalhar na consolidação do rescaldo”, tratando-se de pontos criativos não há “a garantia de que o incêndio não vai sair do perímetro já atingido”, disse.
Elísio Oliveira precisou que só quando houver “a garantia de que o incêndio não passará para novas áreas”, será dado “como dominado”.
E prosseguiu: “Isto é um combate muito injusto. Apesar de todo o trabalho feito por todos os operacionais das diferentes entidades, sejam os bombeiros, que são o principal agente e têm feito um trabalho extenuante no teatro de operações, acompanhado por elementos do ICNF [Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas], das equipas de sapadores florestais, por elementos da GNR (…) bastará uma rotação do vento em locais onde não é visível a chama e ele [o incêndio] irá fazer arranques que podem comprometer toda esta operação”.
Sobre ferimentos sofridos no teatro de operações, o comandante relatou que na sexta-feira houve “duas situações, um elemento do ICNF que sofreu uma queda e foi transportado ao hospital, um ferido ligeiro com traumatismo no membro superior, e outra situação de um acidente que recusou o transporte ao hospital. Portanto, nenhuma situação grave”.
Elísio Oliveira revelou ainda estarem envolvidos nas operações “dois helicópteros ligeiros” e que irá “entrar um helicóptero bombardeiro pesado e duas parelhas de aviões bombardeiros (…), mais um helicóptero de coordenação”.
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