Menos de 24 horas depois da ‘sorridente’ entrada em cena na fase de liga da temporada de 2025/26 da Liga Europa, com um triunfo sobre o Salzburgo, por 0-1 (à ‘boleia’ de um golo marcado por William Gomes, já três minutos depois dos 90), a equipa principal do FC Porto virou todas as atenções para a deslocação a Arouca.
A formação azul e branca levou a cabo uma sessão de treinos, ao final da manhã desta sexta-feira, em solo austríaco, numa sessão orientada pelo treinador italiano Francesco Farioli, na qual os jogadores utilizados a titulares, na véspera, “fizeram trabalho de recuperação ativa, e os menos utilizados treinaram normalmente, no campo”, segundo informa a própria, através de nota partilhada nas plataformas oficiais.
As duas únicas exceções foram Nehuén Pérez (que continua “em vigilância pós-operatório”, após ter sido submetido a uma intervenção cirúrgica para corrigir uma rutura total no tendão de Aquiles) e Luuk de Jong (que se limitou a fazer “tratamento” a uma lesão do ligamento lateral interno).
Os internacionais argentino e neerlandês, recorde-se, não chegaram, sequer, a seguir viagem com a restante comitiva dos dragões, rumo à Áustria, tendo, ao invés, permanecido no complexo do Olival, a trabalhar, pelo que, ao que tudo indica, são ‘cartas fora do baralho’ para o jogo de encerramento da sétima jornada da I Liga.
O Arouca-FC Porto, recorde-se, está agendado para as 20h00 (hora de Portugal Continental) da próxima segunda-feira, no Estádio Municipal de Arouca, e irá contar com a arbitragem de Fábio Veríssimo, juiz afiliado à Associação de Futebol de Leiria.
Depois da polémica, a bola
O embate entre Arouca e FC Porto, recorde-se, esteve em risco de não ser disputado, visto que a direção liderada por André Villas-Boas ameaçou avançar com uma providência cautelar com vista à suspensão do mesmo, visto que foi reagendado de forma unilateral, pela Liga Portugal, por ‘culpa’ das Festas das Colheitas, que se realizam na vila aveirense, no próximo fim de semana.
No entanto, as dúvidas foram dissipadas, na passada quinta-feira, através de um comunicado no qual os dragões aproveitaram para apontar o dedo ao organismo presidido por Reinaldo Teixeira: “Não deixamos, porém, de assinalar que esta decisão da Liga Portugal é altamente prejudicial, não só para os legítimos interesses do FC Porto, mas também para a credibilidade e para os próprios interesses do futebol português, que ficam seriamente comprometidos”.
“Ainda assim, estamos certos de que os nossos adeptos, apesar de o encontro se disputar num dia de semana e em Arouca, saberão unir-se em torno da equipa e marcar presença em grande número, demonstrando, uma vez mais, a nossa força e o nosso inabalável compromisso em defesa do FC Porto”, referiu a nota.
A verdade é que a equipa orientada por Francesco Farioli terá, agora, pela frente um ciclo ‘infernal’ de três jogos no espaço de apenas sete dias, contra Arouca (a 29 de setembro, no Estádio Municipal de Arouca), Estrela Vermelha (a 2 de outubro, no Estádio do Dragão) e Benfica (a 5 de outubro, no Estádio do Dragão).
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