• Outubro 13, 2025
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Estudo relaciona 99% de ataques cardíacos e AVC a quatro fatores de risco

Um grande estudo relacionou 99% dos ataques cardíacos e AVC a quatro fatores de risco. Segundo os dados recolhidos de mais de nove milhões de pessoas adultas na Coreia do Sul e nos EUA, quase todas as que desenvolveram doenças cardíacas ou sofreram algum episódio cardiovascular grave tinham já associados um destes quatro fatores de risco: hipertensão, colesterol alto, altos níveis de açúcar no sangue ou tabagismo.

De acordo com o site ScienceAlert, mesmo no caso de mulheres com menos de 60 anos – que pertencem a um grupo com menor risco de episódios cardiovasculares – mais de 95% dos ataques cardíacos ou AVC estavam associados a um destes fatores de risco mencionados.

A hipertensão foi um dos fatores mais comum associado a episódios cardiovasculares. Mais de 93% das pessoas que sofreram enfarte agudo do miocárdio (o mesmo que ataque cardíaco), um AVC ou insuficiência cardíaca – tanto nos EUA como na Coreia do Sul – já tinham um historial de hipertensão.

Destaca-se, assim, a importância de controlar este fator de risco, pois pode ser fundamental para prevenir futuras doenças cardiovasculares graves.

O cardiologista Philip Greenland, da Universidade Northwestern, refletiu: “Acreditamos que o estudo mostra de forma muito clara que a exposição a um ou mais fatores de risco antes destes desfechos cardiovasculares é de quase 100%.”

Philip Greenland comentou também que “o objetivo agora é trabalhar mais afincadamente para encontrar maneiras de controlar estes fatores de risco”.

Na informação disponibilizada no site do SNS24 são apresentados os fatores de risco de um enfarte agudo do miocárdio, onde estão presentes precisamente estes quatro já mencionados: tabagismo, colesterol elevado, diabetes e hipertensão arterial.

A estes fatores juntam-se ainda: “excesso de peso, sedentarismo, stress e idade (a prevalência de enfarte agudo do miocárdio aumenta com a idade).”

“Todos os anos mais de 10 mil portugueses sofrem um enfarte agudo do miocárdio”, que “ocorre quando uma das artérias do coração fica obstruída por um coágulo, o que faz com que uma parte do músculo cardíaco deixe de funcionar por falta de oxigénio e nutrientes”, como se pode ler ainda no site do SNS24.

Cinco sintomas subtis de um ataque cardíaco

De recordar que, recentemente, assinalou-se o Dia Mundial do Coração, no dia 29 de setembro, e o cardiologista Saurabh Chopra revelou ao Only My Health alguns dos sintomas de um ataque cardíaco que “tendemos a ignorar ou confundir com algo não tão grave”.

“Ataques cardíacos em pessoas relativamente mais jovens e aparentemente em boa forma estão a tornar-se mais comuns atualmente”, alertou Saurabh Chopra, acrescentando que há sinais que podem ajudar a identificar se precisa ou não de procurar ajuda.

Fadiga inexplicável, falta de ar durante atividades leves, dor no maxilar e no pescoço, inchaço nos pés, tornozelos ou pernas, e batimentos cardíacos irregulares: estes são os referidos sinais destacados que muitas vezes podemos não associar a um ataque cardíaco.

Saiba mais sobre os sintomas a que deve estar atento:

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