• Novembro 25, 2025
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Eni vai construir central térmica por 110 milhões no sul de Moçambique

“Destaco o compromisso da Eni com o desenvolvimento sustentável de Moçambique, expresso não apenas na exploração do gás natural, mas também na promoção de infraestruturas energéticas de impacto direto na vida dos moçambicanos”, disse Daniel Chapo, ao intervir, em Maputo, na cerimónia de assinatura da Decisão Final de Investimento (FID, na sigla em inglês) da nova plataforma flutuante de Gás Natural Liquefeito (GNL) Coral Norte, operada pela petrolífera italiana.

Na cerimónia, em que participou juntamente com o diretor-executivo da Eni, Claudio Descalzi, com quem se reuniu antes, avançou o compromisso da petrolífera “para construir, a partir de agora, uma central térmica de 75 MW”, a gás e avaliada em cerca de 130 milhões de dólares, cuja implementação estará a cargo da estatal Electricidade de Moçambique.

“Esta central será construída em Temane, na província de Inhambane, onde estamos neste momento a ter a obra da central de 450 MW. Vamos ter mais 75 MW através da Eni. Este empreendimento reforçará a capacidade nacional de geração de energia, contribuindo para a segurança energética e para a dinamização da nossa economia”, enfatizou Chapo.

Os parceiros da Área 4 da Bacia do Rovuma, operado pela Eni ao largo da província de Cabo Delgado, casos da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), CNPC, Kogas e XRG, assinaram esta tarde a FID para aquele novo projeto, de 7,2 mil milhões de dólares (6,2 mil milhões de euros), que duplicará a partir de 2028 a produção moçambicana de GNL para sete milhões de toneladas anuais (mtpa).

Só em receitas para o Estado, nos 30 anos de operação na plataforma flutuante Coral Norte serão garantidos 23 mil milhões de dólares (20 mil milhões de euros), que somam, em período semelhante, aos 16 mil milhões de dólares (13,6 mil milhões de euros) da Coral Sul, numa plataforma idêntica e que a Eni já opera desde 2022.

“Outro sinal do compromisso da Eni com o futuro do nosso país é o investimento no desenvolvimento da cadeia de produção de biocombustíveis, através do fomento da produção agrícola. Este projeto terá um impacto social profundo em Moçambique, ao gerar emprego e renda para milhares de famílias camponesas que integrarão a cadeia de fornecimento”, reconheceu Daniel Chapo.

Estes projetos, foi admitido, podem gerar 100 mil empregos em Moçambique.

Chapo assumiu igualmente estar “convicto” de que se trata de um “esforço que contribuirá para diversificar a matriz energética de Moçambique”, bem como “fortalecer” a agricultura e “criar novas oportunidades económicas” para as comunidades locais.

“Hoje celebramos, mas também nos comprometemos, como Governo, com uma gestão responsável; com a criação de oportunidades para todos os moçambicanos; com a sustentabilidade ambiental, que é o compromisso do Governo moçambicano, e com a defesa do interesse nacional, que é o interesse do povo moçambicano”, concluiu o chefe de Estado.

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