Emigrante português condenado por emitir certificados Covid falsos

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Em plena crise sanitária, países por todo o mundo implementaram medidas rigorosas e sistemas de monitorização para assegurar a segurança dos cidadãos e controlar a propagação do vírus. A Suíça, conhecida pelo seu rigor e eficiência, implementou o uso de certificados Covid como instrumentos chave na sua resposta à pandemia. No entanto, mesmo os sistemas mais robustos não estão imunes a falhas humanas e a tentações ilícitas.

Um português na casa dos quarenta anos, residente na Suíça e ocupando um cargo na gestão dos certificados Covid, encontrava-se numa posição de grande responsabilidade. Tendo acesso direto à emissão destes documentos, usou indevidamente a sua posição para emitir certificados falsos.

O esquema fraudulento ocorreu entre setembro e outubro de 2021, período no qual indivíduos não vacinados enfrentavam restrições severas. A Direção Geral de Saúde suíça, ao verificar a emissão de certificados sem a devida comprovação de teste negativo ou vacinação, deu início a uma investigação que culminou na descoberta de 53 certificados falsos.

Confrontado com as evidências, o indivíduo inicialmente negou as acusações. Contudo, a tecnologia acabou por revelar a verdade: no sistema informático, o seu nome estava associado a certificados emitidos sem o devido registro de testes ou vacinação. Face à irrefutabilidade das provas, o mesmo acabou por admitir a emissão de, pelo menos, um certificado falso para si, com o objetivo de frequentar estabelecimentos restritos.

A justiça suíça agiu de forma célere e o veredicto foi claro. O homem foi condenado por falsificação de documentos a 90 dias-multa a 40 francos, com pena suspensa por dois anos. Adicionalmente, foi-lhe aplicada uma multa de 720 francs e teve ainda de arcar com 200 francs de custas processuais.

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