A Polícia Judiciária (PJ), através da Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT), deteve, em Lisboa, um homem e uma mulher, indiciados pela prática de crimes de associação de auxílio à imigração ilegal, falsificação de documentos e falsidade informática, entre outros, foi este sábado anunciado.
Em comunicado, PJ explica que as detenções ocorreram na sequência de uma operação policial.
“Os suspeitos, cuja atividade criminosa remonta ao início de 2020, delinearam e concretizaram um plano criminoso com vista a promover a regularização fraudulenta de imigrantes, predominantemente de origem indostânica, através de contratos de trabalho forjados, atestados de residência falsos e demais documentações falsa, visando a instrução dos processos de legalização em território nacional”, lê-se.
Das buscas domiciliárias e não domiciliárias realizadas em várias moradas de Lisboa, a PJ apreendeu um “vasto acervo de documentação falsa”, “admitindo-se que o valor cobrado pela prestação destes serviços, a centenas de imigrantes, ascenda a um total aproximado de 200 mil euros”.
Aos detidos, um cidadão estrangeiro de 56 anos e uma mulher portuguesa de 48, ficaram em prisão preventiva após serem presentes a primeiro interrogatório judicial.
O inquérito é titulado pelo DIAP de Oeiras.
