“O secretariado executivo da CPLP apresenta felicitações ao Governo e ao povo da República da Guiné-Bissau, por ocasião do 52.° aniversário da sua independência”, declarou a organização, numa nota enviada à Lusa.
A CPLP frisou que reconhece a relevância histórica desta data para o processo das independências africanas, e em particular para os países africanos de língua portuguesa, que, sob a liderança de Amílcar Cabral – “pai” da libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde – “conquistaram a sua liberdade e hoje trilham caminhos para a unidade, paz e desenvolvimento”.
A organização de países lusófonos referiu ainda que enaltece o papel ativo da Guiné-Bissau “no seio da comunidade”, em especial no exercício da presidência da CPLP, “através do reforço da cooperação, da promoção da língua portuguesa e da integração dos Estados-membros nos desígnios da paz, da solidariedade e do desenvolvimento sustentável”.
A Guiné-Bissau declarou, unilateralmente, a sua independência em 24 de setembro de 1973, sete meses antes do 25 de abril. Em setembro de 1974, esta foi a primeira colónia a ter a independência reconhecida por Portugal.
O primeiro Governo guineense foi liderado por Luís Cabral, irmão de Amílcar Cabral, que tinha sido assassinado em 20 de janeiro de 1973 em Conacri, na Guiné-Conacri.
Além da Guiné-Bissau, fazem parte da CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
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