Costa no Conselho Europeu seria uma forma de “fazer o que faz bem”

O Presidente da República desejou hoje que o primeiro-ministro "estivesse em condições de ter um lugar na Europa" como presidente do Conselho Europeu, dizendo que seria uma forma de António Costa "fazer o que faz bem".
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“Eu, por exemplo, desejaria que o primeiro-ministro estivesse em condições de ter um lugar na Europa, como presidente do Conselho Europeu”, considerou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas, no Barreiro, distrito de Setúbal.

Para o chefe de Estado, esta seria uma forma de António Costa — que se demitiu no passado dia 07 de novembro — “realmente fazer o que faz bem, o que gosta de fazer e que lhe permitiu ter um prestígio grande em termos europeus ao longo destes oito anos em que já é talvez o primeiro-ministro mais antigo da Europa”.

Questionado sobre se sabe se o primeiro-ministro demissionário tem essa vontade, Marcelo respondeu: “Não sei se ele tem vontade, mas é natural que a tenha porque na Europa as várias famílias políticas acham natural que ele a tenha”, disse.

O Presidente da República, que visitou o Barreiro para beber a ginjinha de Natal, tradição que iniciou em 2016 quando foi eleito, sublinhou que o primeiro-ministro “é que tem que escolher o seu futuro”.

“Eu limito-me a dizer que é muito novo para não o ver a exercer funções políticas”, acrescentou.

Interrogado sobre se é necessário, para que tal aconteça, que o processo judicial no qual António Costa é visado esteja concluído, Marcelo respondeu: “O que eu ouvi das notícias é que o processo está a ser acelerado com núcleos autónomos que permitem ir tratando as várias questões autonomamente e, portanto, é possível que isso signifique uma aceleração”.

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