• Julho 1, 2025
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Cordeiro defende Pedro Adão e Silva. Ministros devem “expressar opinião”

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, defendeu que os ministros devem ter e “expressar opinião”, subscrevendo as palavras do seu colega com a pasta da Cultura, na sequência da polémica que envolve a comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP e o seu presidente, António Lacerda Sales.

Subscrevo aquilo que Pedro Adão e Silva disse relativamente ao facto de os ministros terem opinião e deverem expressar a opinião“, começou por dizer o governante durante o programa ‘CNN Town Hall – Estado da Nação’, na noite de terça-feira.

Acho que devemos viver num clima democrático em que a opinião dos membros do Governo é considerada para o debate público, sem gerar aqui demasiada acrimónia“, acrescentou.

Interrogado sobre se concorda com as críticas tecidas pelo ministro da Cultura à CPI, Duarte Cordeiro foi claro, considerando que não houve “desrespeito” ao Parlamento ou aos deputados nas declarações de Adão e Silva.

Acho que não há português que não considere que não tenham existido exageros na comissão parlamentar de inquérito, portanto, também subscrevo essa perspetiva. Inquéritos que duram a noite inteira? Quer dizer, não faz sentido. Acho que nós não precisamos disso na nossa Democracia, acho que não é necessário“, afirmou.

“Dito isto, não me parece, nem li, nas declarações do meu colega da Cultura nenhum desrespeito ao Parlamento, nem à CPI, nem aos deputados, que muito trabalharam na CPI, aliás, se tiveram lá essas horas todas é porque houve pessoas a ser ouvidas e houve pessoas a fazer perguntas“, rematou.

De realçar que a controvérsia teve início na sequência de uma entrevista de Pedro Adão e Silva à TSF e ao Jornal de Notícias, no passado domingo, na qual considerou ter havido deputados a agir como “procuradores do cinema americano de série B da década de 80” na referida comissão.

Após estas declarações, o socialista António Lacerda Sales, presidente da CPI à TAP, considerou que as palavras do ministro foram uma “falta de respeito” e uma “caracterização muito injusta” do trabalho dos deputados, pedindo que se retratasse.

Por sua vez, Pedro Adão e Silva não se retratou e reiterou a sua opinião, defendendo que as críticas que fez procuravam ser construtivas. Mais tarde, defendeu ainda que ninguém pode “condicionar ou limitar” a possibilidade de um membro do Governo ter “intervenção política”.

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