O plantel da equipa principal do Benfica ganhou nova ‘vida’ com a chegada de Bruno Lage ao comando técnico, no passado dia 5 de setembro de 2024, quebrando, assim, com uma monotonia de apostas efetuadas por Roger Schmidt.
Durante duas temporadas, o ‘reinado’ do técnico alemão teve como uma das principais criticas a forma como este geria o plantel, apostando quase sempre nos mesmos jogadores num ciclo competitivo exigente, com pouco espaço de manobra para a introdução de ‘sangue fresco’ na equipa.
Tudo mudou com Bruno Lage, que tem mantido a sua palavra, afirmando que conta com todos os jogadores do plantel para os mais diversos momentos da presente temporada. No total, 33 jogadores já tiveram a sua oportunidade de demonstrarem o seu valor, sendo que há jogadores que beneficiaram claramente com a mudança de treinador.
O maior exemplo é o de Álvaro Carreras, que começou a presente temporada sabendo que era alternativa a Jan-Niklas Beste, que saiu, entretanto, em janeiro, de regresso à Alemanha. Atualmente, o camisola 3, de 22 anos, é o jogador mais utilizado no plantel, com mais de 4 mil minutos. Bruno Lage usa-o também para operar uma variante tática, colocando-o junto aos defesas-centrais na primeira fase de construção.
Outro elemento do plantel, que ganhou maior notoriedade é Andreas Schjelderup. O extremo norueguês, de 20 anos, passou a primeira metade da temporada ‘desaparecido’ das opções, mas aproveitou bem a final four da Taça da Liga para justificar a aposta. Ainda está longe de ser um habitual titular, mas já é visto como um jogador a ter em conta, algo que não acontecia com Roger Schmidt.
A época 2024/25 é marcada pelo congestionamento do calendário desportivo. A introdução da fase de liga da Liga dos Campeões trouxe mais dois jogos à primeira fase e os plantéis são atualmente mais extensos de forma a dar resposta nas mais diversas competições.
Samuel Dahl, Belotti, Manu Silva chegaram no mercado de transferências de janeiro e têm sido peças com bastante tempo de utilização por Bruno Lage, que sofre com as lesões prolongadas de Bah, Manu Silva e Renato Sanches.
Ainda assim, o técnico não tem receio de apostar no talento oriundo do Benfica Campus, tendo já promovido estreias de jovens como o guarda-redes André Gomes, do defesa-central Joshua Wynder, do lateral Leandro Santos e dos médios Nuno Félix, Diogo Prioste, Hugo Félix e João Veloso.
