• Julho 31, 2025
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Autarca estima que arderam 3.000 hectares em Penamacor e Idanha-a-Nova

“O incêndio efetivamente está em resolução e prosseguem as operações de consolidação de rescaldo e pontos quentes”, adiantou à Lusa fonte do Comando Sub-Regional da Beira Baixa.

O fogo, que começou no concelho de Penamacor, e alastrou a freguesias de Idanha-a-Nova, foi dado como dominado hoje às 00:50.

Segundo o autarca de Penamacor, António Luís Beites, em declarações à agência Lusa, o incêndio encontra-se em fase de rescaldo e os trabalhos avançam “com muita cautela e preocupação”, devido ao receio de reacendimentos, embora tenha ressalvado que, ao final da manhã havia vento, mas “nada de especial”, não com a intensidade que se verificou antes.

O edil acrescentou que se vão vendo colunas de fumo, mas dentro da área ardida.

“Agora é uma questão de vigilância e de consolidação do rescaldo”, disse António Luís Beites.

De acordo com o autarca, arderam cerca de 3.000 hectares na globalidade, nas localidades afetadas, nos concelhos de Penamacor e de Idanha-a-Nova, zona fronteiriça do distrito de Castelo Branco.

António Luís Beites lamentou os prejuízos muito avultados, nomeadamente no setor agrícola e florestal.

De acordo com o presidente da Câmara de Penamacor, segundo a informação de que dispõe, ardeu uma casa, em madeira, de primeira habitação, na freguesia de Bemposta, onde residia uma família estrangeira que não se encontrava no local.

Vários barracões, palheiros e estruturas de apoio, muitas onde estavam armazenados bens alimentares para animais, como palha e feno, foram também afetados pelas chamas.

Para já, os meios continuam mobilizados no local, para evitar reacendimentos.

“O perímetro continua ainda todo circundado, até por uma questão de prevenção”, realçou o autarca.

A página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil indicava que às 12:40 se encontravam mobilizados para a ocorrência 352 operacionais e 116 viaturas, apoiados por um meio aéreo e o incêndio era dado como estando em fase de conclusão.

Segundo a última atualização da GNR, já não há nenhuma estrada interdita ao trânsito nesta zona.

As chamas deflagraram às 16:36 de segunda-feira na freguesia de Aranhas e progrediram rapidamente entre as localidades de Aldeia do Bispo e Aldeia de João Pires, onde rondaram as casas.

Ao final do dia o incêndio chegou a Medelim, já no concelho vizinho de Idanha-a-Nova, e continuou em direção a Proença-a-Velha.

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