As notas do Man. City-Inter: Champanhe foi aberto, mas faltou inspiração

Citizens fizeram história na Liga dos Campeões, conquistando a prova pela primeira vez, mas com uma exibição sem deslumbrar e contra um adversário que fez pela vida para também vencer.
Desporto 1

10 de junho foi dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas,  e também de dois portugueses que sorriram em plena cidade de Istambul rumo à conquista da Liga dos Campeões na Turquia.

Rúben Dias e Bernardo Silva levaram mais alto o nome de Portugal ao saírem vencedores da prova milionária. Num duelo diante o Inter, o golo solitário do espanhol Rodri entregou a Guardiola e companhia a primeira Champions do palmarés, consagrando, finalmente, uma equipa que há muito procurava de forma incessante a glória europeia.

O duelo previa-se muito equilibrado e foi mesmo isso que aconteceu em Istambul, num encontro em que a diferença esteve no ‘enormíssimo’ detalhe do já referido golo do espanhol Rodri. Não houve o futebol champanhe dos citizens, mas a festa foi em sotaque inglês.

Os transalpinos, que tinham sido carrascos de FC Porto e Benfica no caminho ao regresso a uma final europeia, conseguiram surpreender a máquina de futebol de Pep Guardiola, e chegaram mesmo a ter três oportunidades para abrir o marcador. Mas, como conta a história, o futebol é feito de quem marca os golos. Aí, o Manchester City foi letal.

Mas vamos as notas da partida:

Figura

Não é que tenha feito uma exibição de encher o olho, mas Rodri marcou um golo que vai ficar para sempre na história do Manchester City. A primeira parte horrível, como o próprio admitiu, deu lugar a um remate certeiro que deixou em delírio os adeptos dos citizens, marcando um golaço naquele que foi o único remate que realizou e o segundo golo que fez nesta edição da Champions.

Surpresa

Ederson foi o porto seguro do Manchester City ao longo do jogo. O brasileiro foi uma autêntica muralha na baliza dos ingleses e teve grandes intervenções que impediram o Inter de marcar um golo que relançasse o jogo, como prova a enorme defesa mesmo ao cair do pano.

Desilusão

Nico Barella costuma ser o cérebro do processo ofensivo do Inter, mas neste jogo em Istambul esteve um pouco desaparecido. O estilo de jogo defensivo apresentado pelos italianos ao longo do jogo pode tê-lo prejudico.

Treinadores

Pep Guardiola: Ainda que não tenha apresentado um futebol espetacular de outros jogos, o Manchester City fez o suficiente em toda a partida para celebrar após o apito final. Além disso, quem elimina Real Madrid e Bayern Munique rumo à final merece um lugar na história do futebol europeu.

Simone Inzaghi: Na primeira parte, o Inter deu lição de bem defender, colocando grandes dificuldades aos citizens para saírem da primeira zona de pressão. Os italianos foram muito capazes de contrariar o poderio do adversário, e mesmo quando sofreram o golo foram à procura de outro resultado que não a derrota. A falta de eficácia e de uma pontinha de sorte impediram os transalpinos de levarem o jogo até prolongamento.

Arbitragem

Alheio às polémicas dos últimos dias Szymon Marciniak acabou o encontro sem erros com influência no resultado. Ainda assim, demonstrou algumas dificuldades para controlar a reta final da partida.

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