Esta nova geração de modelo de linguagem (LLM) pode funcionar de forma automática durante 30 horas seguidas depois de receber uma tarefa, enquanto a versão mais potente da empresa até agora, Claude 4 Opus, durava apenas sete horas.
Os programas de IA generativa podem funcionar sozinhos por várias horas, pois avaliam regularmente a sua própria produção e fazem alterações e correções por conta própria.
O novo modelo da ‘startup’ obteve a melhor pontuação quando submetido ao sistema de avaliação independente SWE-Bench Verified, desenvolvido por investigadores das universidades americanas de Princeton e Stanford.
A Anthropic foi criada no início de 2021 por ex-funcionários da OpenAI que consideravam que a sua antiga entidade patronal não estava a fazer o suficiente para controlar e prevenir possíveis desvios dos seus modelos.
Desde o lançamento do ChatGPT da OpenAI que a competitividade das grandes empresas de IA generativa aumentou, havendo constantemente o lançamento de novos modelos com capacidades mais amplas.
Embora a Anthropic fosse considerada, há vários meses, como a mais eficiente em matéria de IA generativa de código informático, a OpenAI recuperou recentemente este estatuto.
O seu assistente mais recente, o GPT-5, lançado no início de agosto, lidera o ‘ranking’ de modelos de IA, em matéria de programação gerada pela tecnologia.
Apesar disso, o Claude Sonnet 4.5 é segundo a empresa, o modelo mais avançado para desenvolver agentes de IA capazes de tomar decisões em situações inéditas, para as quais não foram programados.
A nova versão da Anthropic é também a mais sofisticada para aplicações que permitem a um assistente de IA utilizar um computador como um humano o faria.
Mediante o pedido em linguagem corrente, a interface pode assim fazer uma pesquisa no Google ou realizar procedimentos ‘online’ utilizando informações extraídas do computador.
Esta nova funcionalidade foi proposta pela primeira vez pela Anthropic em outubro de 2024.
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