Apenas 10% dos americanos inquiridos nesta pesquisa dizem estar “mais entusiasmados do que preocupados” com a presença reforçada da IA na vida quotidiana, enquanto 50% expressam o sentimento oposto e 38% um equilíbrio entre os dois.
Para esta pesquisa, o centro de investigação entrevistou habitantes de 25 países, incluindo as maiores economistas mundiais, com exceção da Rússia e da China.
Em média, a preocupação predomina em apenas 34% dos inquiridos, com a Coreia do Sul em último lugar (16%), enquanto França situa-se praticamente na média, com 35% dos participantes deste país a temer mais a IA do que a alegrar-se com ela.
Nos Estados Unidos da América (EUA), a opinião sobre a IA difere pouco entre os mais jovens, uma vez que 47% destes com idades entre os 18 e os 34 anos afirmam estar preocupados com a IA, em comparação com 54% dos inquiridos com 50 anos ou mais.
Apenas 44% dos americanos dizem estar total ou parcialmente confiantes na capacidade do seu país de regular o uso da IA, enquanto 47% dizem acreditar pouco ou nada nestas ferramentas.
Em todos os países incluídos no estudo, a proporção de inquiridos que estão bastante ou totalmente convencidos de que os EUA irão impor limites à IA cai para 37%.
Em contrapartida, essa proporção é de 53% no que diz respeito à União Europeia (UE), que já adotou em 2024 a legislação mais completa do mundo relativa a esta tecnologia.
A pesquisa foi realizada em várias fases, de janeiro a junho, com mais de 35.000 pessoas, de países como Espanha, Itália, Austrália, Brasil, Grécia, França, Índia, Turquia e o México.
O Pew Research Center é uma organização de investigação americana, sem fins lucrativos, que se dedica ao estudo de hábitos noticiosos, tendências sociais e metodologias de pesquisa.
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