Antonio Adán concedeu, esta segunda-feira, uma extensa entrevista ao portal espanhol Relevo, na qual abordou diversos temas, entre eles, a maneira como, no passado verão, terminou a ligação que mantinha com o Sporting desde 2020.
“Eu gosto de ficar com tudo o que houve de positivo. Penso que foi um projeto para o qual ia por dois anos, e, no final, fiquei quatro. Além disso, saí, no último ano, como campeão, algo que não era fácil de conseguir, com a trajetória que o clube trazia, nos últimos anos. Prefiro ficar com isso”, começou por afirmar.
“Talvez não houvesse dúvidas de que, se não tivesse sofrido aquela lesão, teria cumprido aquele número de jogos e continuado mais um ano. Mas também entendo a parte do clube, o projeto, e chegou o momento de separar os nossos caminhos e procurar outra oportunidade”, acrescentou.
O guarda-redes (que, passado quase meio ano, continua livre de contrato) não poupou, ainda, nos elogios a Viktor Gyokeres, elegendo mesmo aquele que, na sua opinião, seria o clube ideal para prosseguir a carreira: “Penso que talvez seja mais do perfil do Atlético de Madrid”.
“Fisicamente, é uma besta. Potencialmente, é um animal, e, na cara do golo, é um matador. Parecia que não havia maneira de repetir o que fez no ano passado, e aí está essa quantidade de golos. Além disso, este ano, com o protagonismo de o fazer na Liga dos Campeões”, sublinhou.
A terminar, o ‘veterano’ de 37 anos de idade analisou os rumores em torno do futuro próximo de Gonçalo Inácio: “Vejo-o como um grande jogador, e estou convicto de que acabará num dos chamados grandes da Europa, de campeonatos, quiçá, mais importantes do que o português”.
“Tem caraterísticas de jogador grande, de jogador, possivelmente, do Real Madrid. Ainda é jovem, mas penso que está a demonstrar que tem esse potencial para chegar a estes grandes clubes”, rematou.
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