• Julho 4, 2025
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Possíveis “restos mortais” encontrados nos destroços do Titan

A Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciou, esta quarta-feira, que foram encontrados possíveis “restos mortais” nos destroços do submersível Titan, que serão analisados por uma equipa médica.

Num comunicado, a autoridade referiu que recebeu hoje “destroços e provas recuperadas do fundo do mar” no Canadá e tenciona agora transportá-la para os Estados Unidos para “análises e testes adicionais”.

“Os profissionais médicos dos Estados Unidos efetuarão uma análise formal dos possíveis restos humanos que foram cuidadosamente recuperados dos destroços no local do incidente, lê-se.

Na nota, o capitão do Conselho de Investigação Marinha (MIB, na sigla inglês), Jason Neubauer agradeceu o “apoio internacional” para que fosse possível “recuperar e preservar estas provas vitais a distâncias e profundidades extremas ao largo da costa”.

“As provas fornecerão aos investigadores de várias jurisdições internacionais uma visão crítica sobre a causa desta tragédia. Ainda há muito trabalho a ser feito para entender os fatores que levaram à perda catastrófica do Titan e ajudar a garantir que uma tragédia semelhante não ocorra novamente”, frisou.

Os destroços do submersível Titan foram hoje transportados para terra, após a sua implosão fatal ocorrida na semana passada, durante uma viagem até aos destroços do navio Titanic.

Os pedaços de metal retorcido do veículo subaquático de 6,71 metros foram desembarcados numa doca da Guarda Costeira Canadiana.

Os destroços do Titan foram localizados a cerca de 3.810 metros de profundidade e a quase 488 metros do Titanic, no leito oceânico, indicou na semana passada a Guarda Costeira, que está a conduzir a investigação sobre as circunstâncias que causaram a implosão do veículo subaquático a 18 de junho, durante a sua descida em direção ao Titanic, o luxuoso navio naufragado em 1912 na sua viagem inaugural, após embater num icebergue.

As autoridades anunciaram a 22 de junho que o submersível Titan tinha implodido e que as cinco pessoas a bordo estavam mortas.

A operadora cobrou a cada um dos passageiros 250.000 dólares (229.000 euros) para participar na viagem. A implosão do Titan tem levantado questões sobre a segurança de operações de exploração subaquática privadas.

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