• Maio 9, 2025
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E se só contasse o selo nacional? Benfica campeão, FC Porto caía a pique

O FC Porto perdeu a hipótese de revalidar o título de campeão nacional, ao ver o rival Benfica festejar o 38.º campeonato da sua história, no passado sábado, mas a história até poderia ser bem pior, se apenas fossem contabilizados os marcadores portugueses na presente edição da I Liga.

Numa classificação de selo totalmente nacional em que os autogolos não foram contabilizados, disponibilizada pelo Transfermarkt, o Benfica seria igualmente campeão, o Sporting subia à vice-liderança e o FC Porto… sairia do top5.

Entre leões e dragões, destacar-se-iam Sporting de Braga, Estoril e Vitória SC, numa tabela em que a luta pela manutenção seria radicalmente diferente, ao ponto de o europeu Arouca ocupar a antepenúltima posição. Gil Vicente e Portimonense foram as equipas que menos pontos fizeram com gritos de golo português e, por isso, desceriam diretamente à II Liga.

 

ClubePontosVitóriasEmpatesDerrotasGolos marcadosGolos sofridosPosição real
Benfica8526715081.º
Sporting79231014664.º
Sp. Braga7422844173.º
Estoril5012148171314.º
Vitória SC491019513126.º
FC Porto4582151072.º
Vizela439169111411.º
Marítimo428188131816.º
Boavista37619913189.º
Paços de Ferreira367151271617.º
Famalicão35520910168.º
Rio Ave3471314132212.º
Desportivo de Chaves33518117147.º
Casa Pia27124921710.º
Santa Clara263171432218.º
Arouca2402590145.º
Gil Vicente241211221713.º
Portimonense232171542115.º

 

Ataque azul e branco sem fulgor nacional

Os números apresentados pelo FC Porto mostram a importância das múltiplas nacionalidades no ataque da equipa de Sérgio Conceição, em detrimento de opções portuguesas que sejam sinónimo de golo. Aliás, Otávio foi o melhor marcador português da equipa e ocupa a quinta posição, atrás de Taremi, Galeno, Evanilson e Toni Martínez. Dos 73 golos marcados, apenas dez tiveram selo de garantia nacional.

O mesmo não se pode dizer de Benfica e Sporting. As águias beneficiaram da capacidade goleadora de Gonçalo Ramos e João Mário, contando ainda com o contributo de Rafa Silva – os três responsáveis por 44 dos 82 golos no campeonato. Já os leões construíram o pódio de melhores marcadores com Pedro Gonçalves, Francisco Trincão e Nuno Santos, com um total de 33 dos 71 remates certeiros registados, numa luta pelo título em que ficariam a apenas dois triunfos do rival e campeão Benfica.

Por tudo isto, e juntando o poder português patente em equipas como Sporting de Braga, Estoril e Vitória SC, o FC Porto acabaria no sexto lugar, em posição de Liga Conferência Europa, demonstrando ter uma ‘dependência’ portuguesa menor por comparação aos rivais.

O caso gritante do europeu Arouca

O Arouca conseguiu regressar às competições europeias e ocupou um surpreendente quinto lugar na derradeira ronda da I Liga, mas a verdade é que construiu todo um caminho de sucesso sem qualquer golo português, entre os 36 que precisou para integrar o top5 do campeonato.

Ainda assim, os arouquenses ocupariam a 16.ª posição, à frente de Gil Vicente e Portimonense, igualmente com lacunas do foro nacional, aos quais se juntam clubes como Casa Pia e Santa Clara.

Toda a conjetura de dados demonstra que houve uma clara diferença entre aqueles que seriam os primeiros três classificados para a restante tabela da I Liga, num campeonato em que a aposta nos talentos portugueses não é assim tão reduzida quanto isso, mas cuja contratação de atletas estrangeiros é considerável.

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