• Novembro 14, 2025
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Nove reféns resgatados nos 10 raptos registados este ano em Moçambique

“Mercê das diligências e das ações coordenadas entre as diferentes instituições que garantem a ordem, segurança e tranquilidade pública, assim como da colaboração das comunidades, dos 10 casos de raptos registados no presente ano, nove foram esclarecidos e as vítimas devolvidas ao convívio familiar”, disse Benvida Levi, durante a prestação de informações aos deputados, no parlamento, em Maputo.

A governante referiu que a polícia continua a trabalhar para combater e esclarecer todos os casos de rapto em Moçambique, em coordenação e cooperação com instituições moçambicanas e estrangeiras.

“As autoridades policiais continuam a trabalhar (…) [para a] detenção dos perpetradores deste tipo de crime, de modo que estes sejam levados à barra da Justiça”, declarou a primeira-ministra.

Na quarta-feira, o Presidente da República, Daniel Chapo, disse que diminuiu o número de raptos em Moçambique, mas, ainda assim, prometeu trabalhar para que o país atinja “zero raptos”, face a um “mal” que, segundo o chefe de Estado, atrasa o desenvolvimento da economia e reduz investimentos nacionais e estrangeiros.

Cerca de 150 empresários foram raptados em Moçambique nos últimos 12 anos e uma centena deixou o país por receio, segundo números divulgados em 2024 pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA).

No parlamento, Benvida Levi avançou ainda que, entre janeiro e outubro deste ano, Moçambique registou também um total de 8.446 casos criminais, contra 9.029 do mesmo período de 2024, tendo sido neutralizadas 826 grupos criminosos, contra 679 no ano passado.

“Estas quadrilhas estavam envolvidas na prática de diversos crimes, com destaque para roubos com recursos de armas de fogo e brancas, homicídios, narcotráfico, contrafação de moeda, de entre outros”, especificou a governante.

Entre os crimes registados este ano está o homicídio de sete agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) e um do Serviço Nacional de Investigação Criminal, disse Levi, acrescentando que a situação de ataques e tentativas de intimidação dos agentes “merece a atenção de todos”.

Para os “atos hediondos e condenáveis”, a primeira-ministra avançou que foram instaurados processos-crime para o seu esclarecimento e captura dos envolvidos.

“No que concerne à manutenção da ordem, tranquilidade e segurança públicas, o nosso país tem vindo a registar relativas melhorias, não obstante alguns resquícios de violência que ocorrem um pouco por todo o país”, concluiu Benvinda Levi.

Em 05 de novembro, o provedor da Justiça moçambicano pediu indignação coletiva face à onda de homicídios de polícias no país, apelando à colaboração das comunidades para travar estes crimes e assegurar a paz e segurança social.

O último caso de assassínio de polícias – de pelo menos seis do género só nos arredores de Maputo desde junho -, envolveu uma comandante da PRM, morta com vários tiros ao princípio da noite de 23 de outubro.

Fonte : Notícias ao Minuto

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