
Aquela que é considerada a maior cimeira tecnológica arranca hoje, em Lisboa, numa área de 250.000 metros quadrados, incluindo espaço exterior.
Uma das novidades é o pavilhão 5, o qual foi redesenhado para incluir palcos, salas VIP e espaço para investidores.
Segundo a organização, “o local agora conta com mais áreas para reuniões, acesso ao Food Summit e um jardim para ‘networking'”, tendo a entrada sido ampliada para facilitar o acesso das pessoas”.
“Este ano, concebemos e construímos um pavilhão 5 totalmente novo para o Web Summit. É um enorme espaço interior dedicado ao ‘networking’, com um incrível jardim exterior também vocacionado para esta atividade”, afirmou o CEO da cimeira, Paddy Cosgrave, na rede social X.
Há poucos minutos, Paddy Cosgrav informou que o CEO e fundador da Lovable, Anton Osika, a lendária tenista Maria Sharapova e o ‘influencer’ e criador de conteúdos Hkaby Lame “aterraram em segurança em Lisboa (não em Espanha) antes da Opening Night de hoje”.
Paddy Cosgrave alude nesta mensagem às notícias que davam conta de que a falta de ‘slots’ para jatos privados em Lisboa estavam a desviar voos para Espanha.
Durante o fim de semana, o CEO da Web Summit teceu críticas aos elevados preços de hotelaria.
Aliás, a Lusa noticiou no domingo que a Web Summit volta a impulsionar o setor hoteleiro em Lisboa, com boas taxas de ocupação, a preços altos, mas com a procura mais concentrada só nos dias do evento, que decorre entre segunda e quinta-feira.
No sábado, Paddy Cosgrave apontou que durante a cimeira “alguns hotéis em Lisboa aumentaram os preços em mais de 100% em relação à semana anterior”.
Com a procura por hotéis de 4 estrelas no centro da cidade acima dos 90% — 98% de ocupação, segundo dados da Booking.com, “diria que estes aumentos exorbitantes são compreensíveis e razoáveis”.
“Mas, quando certos hotéis aumentam os preços em mais de 300%, e por vezes 500%, em comparação com as tarifas normais de novembro, e depois se queixam publicamente dos hóspedes que recorrem ao Airbnb, é difícil ter simpatia”, criticou Cosgrave, cofundador da Web Summit.
“Alguns hotéis de Lisboa tornaram-se inacessíveis ao mercado devido aos preços e agora culpam a Airbnb pela falta de procura. Estes hotéis só têm a si próprios a culpar. Mas nem as alegações destes hotéis fazem sentido”, prosseguiu na rede X.
Por exemplo, “o preço por noite de um quarto na semana seguinte à Web Summit neste adorável hotel de 4 estrelas ronda os 130 euros, mas durante a semana do Web Summit, o preço ultrapassa os 700 euros. Isto representa uma inflação de aproximadamente 570%. Há muitos outros exemplos”, sublinha o CEO, que diz não ter “qualquer simpatia por hotéis que agem desta forma e ainda se queixam”.
“Considero balela qualquer tentativa de hotéis ou associações hoteleiras de distrair as pessoas ou confundir os jornalistas da realidade de que existe um problema real de preços abusivos por parte de ALGUNS hotéis em Lisboa. Os dados são claros. A maioria dos hotéis de Lisboa é excelente! A maioria dos hotéis de Lisboa está a correr muito bem, de acordo com os dados do Booking.com. Mas há sempre ALGUNS que se deixam cegar pela ganância e têm a ousadia de continuar a queixar-se”, rematou o empreendedor.
A cimeira tecnológica arranca hoje com a habitual “Opening Night” que, entre outros, conta com as presenças de Paddy Cosgrave, o ministro Adjunto e da Reforma do Estado, Gonçalo Matias, e do presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas.
Nesta edição, que decorre até 13 de novembro, são esperados mais de 70.000 participantes e acima de 2.500 startups a exibir os seus produtos e serviços e mais de 1.000 investidores.
A Web Summit arrancou em Lisboa em 2016 e a sua realização está garantida até 2028

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