João Palhinha concedeu, esta quinta-feira, uma extensa entrevista à estação televisiva Sport TV, na qual, entre outros temas, falou sobre o seu futuro no Bayern Munique, numa altura em que tem sido apontado a uma saída do gigante da Baviera.
O internacional português não se assumiu como titular indiscutível na primeira temporada no Bayern, mas garantiu que o seu foco está em continuar em Munique e ter um papel mais relevante no emblema alemão, apesar de não ter sido muito utilizado por Kompany no Campeonato do Mundo de Clubes.
A cumprir um período de férias, depois de ter estado a competir nos Estados Unidos da América, o antigo jogador do Sporting garante que vai voltar à pré-época com vontade de lutar pelo seu lugar.
“Tenho contrato com o Bayern por mais três anos, portanto vou-me apresentar dia 29, que é quando começamos esta pré-época. Aproveitar agora estes dias de férias que temos com família e amigos, é a parte mais importante neste momento”, começou por dizer João Palhinha, em entrevista à Sport TV.
“Relativamente ao meu futuro, como já disse várias vezes, tem sido uma pergunta bastante recorrente, tenho mais três anos de contrato, não sei o que é que vai acontecer, mas estou num grande clube, como sempre o disse. Obviamente que não foi um ano fácil, mas estou muito motivado também para, assim que a época começar, mostrar mais uma vez o meu valor e num clube muito especial que é o Bayern, um clube enorme”, explicou ainda.
O tema da morte de Diogo Jota, num trágico acidente de viação em Espanha, ao lado do irmão André Silva, futebolista do Penafiel, foi comentado por Palhinha, que lamentou não ter estado no funeral do antigo internacional português.
“Muitas memórias bonitas, acima de tudo nesta última competição que jogámos juntos [Liga das Nações]. É sempre um tema delicado falar, não tive a oportunidade de, infelizmente, estar no funeral, porque estava nos EUA em competição, e custou-me muito ver todos os meus colegas, ou quase todos, a deslocarem-se, e bem, ao funeral do Diogo”, sinalizou o médio do Bayern Munique, apontando à conquista do Mundial por Portugal, também por ele.
“E acho que é uma demonstração também do que o Diogo acima de tudo era para nós, não só enquanto jogador, porque ele era muito bem mais do que isso, era um excelente ser humano. Alguém que também tivemos todos o privilégio de partilhar o balneário e criar laços de amizade, e as únicas palavras que tenho para o Diogo vão sempre para a família dele neste momento. Não imagino o que é que estejam a passar, mas sabem que podem contar com todos os nós, estamos sempre disponíveis para o que for preciso, e em relação às memórias, as memórias vão ficar. As memórias mais bonitas que podemos ter com o Diogo foi principalmente nesta última Liga das Nações e faremos de tudo para também lhe dedicar mais troféus. Mundial 2026? Esperemos que sim”, finalizou.
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