Sim, a comida picante tem benefícios para a saúde. Conheça alguns

Todos os anos, a 16 de janeiro, assinala-se o Dia Internacional da Comida Picante. É um tipo de comida que nem todas as pessoas apreciam, mas, ao contrário do que muitos pensam, tem alguns benefícios para a saúde. Nicola Shubrook, uma nutricionista, mencionou alguns na BBC Good Food.

Benefícios da comida picante para a saúde:

Pode ajudar a reduzir a tensão arterial. Então, segundo a nutricionista, ao longo dos anos, estudos descobriram que “o consumo a longo prazo de capsaicina – composto químico encontrado nos alimentos picantes – ajuda os vasos sanguíneos a relaxar e pode reduzir a pressão arterial em pessoas com hipertensão”;
Pode ajudar a emagrecer. É possível que “o consumo regular de capsaicina ajude na perda de peso ao aumentar a temperatura corporal, o que, por sua vez, aumenta o metabolismo”;
Pode ajudar a reduzir a síndrome metabólica. Caso não saiba, a síndrome metabólica define “um grupo de fatores de risco que podem aumentar o risco de doença cardíaca, acidente vascular cerebral e diabetes”. Ingerir capsaicina regularmente pode ajudar a reduzi-los;
Pode ajudar a melhorar o microbioma intestinal. “Existem cada vez mais provas de que a capsaicina pode ajudar a melhorar o microbioma intestinal, influenciando positivamente a sua composição, abundância e função”;
Pode ajudar na longevidade. Capsaicina tem “compostos antioxidantes que ajudam a reduzir o risco de síndromes associadas à idade”;
Pode ajudar no tratamento de úlceras gástricas, “reduzindo a secreção ácida, estimulando simultaneamente a secreção de muco e melhorando o fluxo sanguíneo na mucosa gástrica, o que, por sua vez, ajuda a proteger o revestimento intestinal e favorece assim a cicatrização das úlceras pépticas”;
Pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares. Shubrook menciona um estudo de 2019, feito em adultos, onde se descobriu que “o consumo regular de capsaicina, presente nas malaguetas, estava associado a um menor risco de doenças cardiovasculares, ao reduzir a inflamação e outros processos nocivos que podem contribuir para a formação de placas de gordura nas artérias ou aterosclerose”.