Após duas derrotas duras sofridas de forma consecutiva, frente a Lazio (2-1) e Benfica (4-1), o FC Porto está pressionado a reagir na deslocação ao reduto do Moreirense, este domingo, contando com um histórico de confrontos largamente favorável… mas com sustos pelo meio.
A reação para curar a dupla desilusão surge numa altura em que a equipa de Vítor Bruno, depois da pausa para compromissos de seleções, terá pela frente uma série recheada de ‘testes de fogo’, com cinco duelos em três semanas.
E se é verdade que o Moreirense não é um adversário novo para Vítor Bruno na sua primeira temporada como técnico principal do FC Porto – atendendo a um recente triunfo na Taça da Liga (2-0), no passado dia 31 de outubro -, a deslocação a Moreira de Cónegos já figura como uma novidade para o técnico de 41 anos. Logo aí… há diferenças.
Em 31 jogos, os azuis e brancos registaram 23 triunfos, para além de seis empates e duas derrotas. Embora uma parte considerável das últimas partidas tenha acabado em goleada, há um registo caseiro por parte dos cónegos que, por ser recente, ‘baralha’ o cenário de dificuldades sentidas pelos dragões quando jogam no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas. Mas vamos aos números.
O outro lado da moeda
É certo que o histórico de confrontos continua a sorrir ao FC Porto na condição de visitante, mas tal já acontece perante um Moreirense contra quem tem o mesmo número de deslizes (8) e triunfos (8). Dos 16 jogos em casa, todos eles disputados no século XXI, o conjunto de Guimarães conseguiu duas vitórias, seis empates e as tais oito derrotas.
O ‘aviso’ adquire outro nível se olharmos para os últimos dez confrontos em Moreira de Cónegos, dado que o Moreirense destronou o FC Porto de forma consecutiva em 2016/17 (1-0 na Taça da Liga e 3-1 no término da I Liga), para além de quatro igualdades e quatro derrotas. Ainda assim, nas últimas quatro deslocações, os dragões venceram em três (os últimos dois pela margem mínima) e concederam um empate.
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