Ferrari e Fórmula 1 doam um milhão de euros cada para vítimas das inundações em Itália

Primeiro foi a escuderia Ferrari ter anunciado decisão, depois todo o F1 Group. A entrega da verba é feita à Agência para a Segurança Territorial e Proteção Civil da Emília-Romanha.
F1

A Fórmula 1 anunciou esta sexta-feira a doação de um milhão de euros para auxiliar as comunidades afetadas pelas inundações em Itália e que levaram ao cancelamento do Grande Prémio da Emília-Romagna, previsto para domingo, em Imola.

A decisão foi anunciada um dia depois de a escuderia Ferrari ter anunciado uma decisão semelhante.

A entrega da verba do F1 Group, presidido por Stefano Domenicali, que é natural de Imola, é feita à Agência para a Segurança Territorial e Proteção Civil da Emília-Romanha.

“Nasci e cresci nas maravilhosas terras da Emília-Romanha, um lugar que vive um dos momentos mais tristes da sua história”, refere Domenicali, no tweet publicado sobre o assunto.

Para o italiano, “a situação a que aquelas comunidades têm de fazer frente é terrível”“Mas sei que a resiliência e paixão das pessoas da região, bem como de muitos em Itália, irá prevalecer nesta hora difícil”, acrescenta a mensagem.

Domenicali promete “fazer tudo o que estiver ao alcance para os apoiar nesta hora difícil”, prosseguindo: “É por isso que fazemos este donativo, para ajudar aos esforços que estão a ser levados a cabo no terreno”.

“Os nossos pensamentos, em nome de toda a comunidade da Fórmula 1, estão com todos os afetados. Queremos, também, agradecer aos serviços de emergência pelo incrível trabalho que têm feito”, lê-se ainda no tweet.

A iniciava do F1 Group segue-se à da escuderia Ferrari, muito ligada a Imola, que já tinha doado, também, um milhão de euros.

A tragédia provocou nomeadamente 13 mortes confirmadas, depois de todos os 14 rios entre Bolonha e a costa nordeste de Itália, numa extensão de 115 quilómetros, terem galgado os leitos e inundado tudo em redor, após um dia e meio de chuva intensa, em que a pluviosidade foi idêntica à média geral de seis meses.

Há mais de quatro mil desalojados nos 24 municípios da região e 50 mil italianos continuam sem eletricidade.

Deixar uma resposta

O seu endereço de correio electrónico não será publicado. Os campos obrigatórios estão assinalados com *